A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que pretende fazer um discurso de “esperança” para outras nações na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e não escondeu que “dá um frio na barriga” falar na reunião. Dilma Rousseff será também a primeira mulher a fazer o discurso da abertura da Assembleia Geral. Perguntada sobre a edição da revista americana Newsweek desta semana, que a traz na capa, Dilma disse: “achei muito boa, agora que vou olhar a revista”. Intitulada “Não mexa com a Dilma”, a reportagem refere-se à presidente como “dinamite” e traça aspectos da vida e das ações dela à frente do governo.

“Tenho uma expectativa também de levar a palavra do Brasil, principalmente sobre as questões relativas ao fato do Brasil ser um país afirmativo, que cresce. É uma fala de esperança”, disse à imprensa. Apesar da fama de “durona”, Dilma Rousseff disse que está emocionada com a tarefa de representar as mulheres e o Brasil na Assembleia Geral. “Sempre dá um frio na barriga. Qualquer um que vai falar para um público de pouco mais de algumas pessoas fica emocionado. Esse é o momento que você tem de representar o que está fazendo. Tenho de representar o Brasil. Então, é uma emoção muito grande.”

O primeiro discurso de Dilma Rousseff em Nova York foi na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis, da Organização da Nações Unidas (ONU). A presidente disse que a saúde da mulher é prioridade do governo. Depois do evento, ela passeou pela cidade, foi a um restaurante e a uma livraria, onde comprou um CD. Ainda hoje, Dilma irá participar de uma reunião com Michelle Bachellet, ex-presidente do Chile e chefe da agência da Organização das Nações Unidas para a Mulher, para debater a participação feminina na política mundial.

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