Foi através de tortura contra presos em Guantânamo que os EUA obtiveram informações que levaram ao tal esconderijo de Bin Laden. Um força “especial” americana invadiu o Paquistão sem nenhuma cerimônia. Não se deram ao trabalho de avisar nem ao títere governo daquele país. Helicópteros e soldados armados com modernas tecnologias de guerra entraram na tal “mansão” de Bin Laden. Encontraram o homem (ou dizem que encontraram) desarmado. Mas meteramm uma bala na cabeça dele. E para deixar claro mesmo as suas intenções, meteram também uma bala na cabeça do filho dele, que tambem estava desarmado. Esta versão não é a de nenhum “comunista” ou “xiita” muçulmano. É a versão dos matadores. E a moral desta versão é clara: Os EUA são os senhores da vida e da morte de quem resolve contestá-los. Não há democracia nem direito internacional para a turma deles. Ver a Gang da Casa Branca assistindo ao vivo a estes assassinatos praticados para o deleite da corte, faz lembrar as horrendas histórias de cristãos e adversários políticos sendo chacinados por gladiadores nas arenas do império romano, naquela época, para deleite dos césares que também se julgavam deuses. Ao terrorismo dos fanáticos, o império apresenta o terrorismo de estado. Não há leis, não há justiça, não há cortes. Sim, pois se houverem julgamentos, haverá pronunciamentos. Se Bin Laden falasse, falaria que qem orquestrou o surgimento da Al Kaeda foi o império, ao finaciá-lo para enfrentar as tropas soviéticas
instaladas no Afeganistão. Falaria também das espúrias relações de Bin Laden com personalidades importantes do imperio em diversas épocas. Não há humanidade possível quando se usa a tortura, a pressão psicológica e o medo para impor o seu poder. E o império, ao confessar a sua brutalidade neste episódio, reafirma o que sempre fez no mundo: impor-se através do medo e da subjugação pela força e pela propaganda. Os EUA invadiram a Somália em 1992 e destruiram todas as estruturas daquele país, que hoje acusam de abrigar “piratas”. Desde a década de 80, invadiram amém o Afeganistão, o Iraque, o Haiti, etc…Atrás de cada invasão imperialista vem a fome, miséria e a expoliação dos povos. Na América Latina, na década de 60 financiaram as ditaduras militares que fizerm o seviço sujo da tortura e do assasinato, poupando o império deste papel. Escrevo este texto, por que não acho que devamos deixar passar a idéia de que tudo é permitido aos que ocupam o poder, inclusive matar sem julgamento e sem defesa. Que diferença há entre o método que atacou as torres gêmeas e o ataque assistido e aplaudido ao vivo, em tempo real, pela côrte do império??
Descubra mais sobre Luíz Müller Blog
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.


E o pior é que parece que ninguém questiona eles. Para que serve o tal tribunal de Haia então?
CurtirCurtir
Pois é…
É bom ser “humanista” quando não se está entra as VÍTIMAS de alguém !
Se eu tivesse algum amigo ou parente no WTC em 11/9/2001 estaria na primeira fila para assistir este “justiçamento”, PODE APOSTAR ! E quem diz o contrário disso é pura HIPOCRISIA !
Minha avó já dizia, “pimenta nos olhos dos outros é colírio”.
CurtirCurtir
Régis
O problema não é só o assassinato apartado de qualquer lei, inclusive da dos americanos. O problema é que os americanos torturam para obter informações, invadem países sem mais nem menos e matam mesmo quem esta desarmado. Como diz o poeta …um dia vieram uns homens e arrancaram flores do jardim do vizinho, e nós não dissemos nada…depois vieram e prenderam o vizinho e nós não dissemos nada, depois pisotearam as flores no nosso jardim e nós não fizemos nada, por fim vieram e nos levaram, e já não havia mais nada a fazer… O que esta em jogo no caso dos EUA, não é o sentimento pessoal de vingança, mas sim o absolutismo imperialista, que se julga dono da vida e da morte de todos os demais, já que para eles, o mundo é propriedade deles e os povos seus súditos. Abre os olhos. Os EUA já invadiram muitos países e mataram muita gente. Aqui, na escura noite da Ditadura Militar, escaram seus súditos brasileiros pra fazer o estrago, matar, torturar…Cuidado. Se sentem apoio, podem voltar. E aí até quem os apóia por incompreensão, acaba por se arrepender, por que a liberdade que castram não é a deste ou daquele, mas de toda a nação.
CurtirCurtir