Quem lê a manchete e o conteúdo da noticia da agência estado, vê bem o que a mídia costuma fazer. Edita as matérias de acordo com o seu interesse e não de acordo com o peso da notícia. O que fica evidente no corpo da matéria é a posição do Lula no sentido de propor que as Reservas Internacionais dos Países Latino Americanos sejam utilizadas para infraestrutura que beneficiem os países e não mais investir em títulos da dívida americana que pagam uma merrequinha de dividendos. Mas a agência estado, como toda a catrefa midiática destaca é a questão da corrupção, como sempre. Mas até aí Lula falou bem. Vai a matería da Agência Estado:
Lula diz não ter constrangimento com denúncias
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na tarde de hoje não sentir “nenhum constrangimento” pelo fato de denúncias de corrupção estarem atingindo integrantes de seu governo. “Eu ficaria constrangido se não estivessem apurando”, afirmou. “O importante é que não fique impune”, acrescentou.
Ele fez essas declarações após a cerimônia de abertura do 1º Fórum de Investimento Colômbia-Brasil, em Bogotá, na qual defendeu que os países sul-americanos deveriam utilizar parte de suas reservas internacionais para financiar as obras de infraestrutura que tanto necessitam para acelerar seu crescimento econômico. Lula se queixou que a maior parte das reservas brasileiras está aplicada em títulos norte-americanos, rendendo “uma merrequinha de juros”. Comentou que seria melhor aplicar em títulos brasileiros, para ganhar mais.
Para ampliar os investimentos entre os dois países, Lula sugeriu ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que entre em entendimento com a presidente Dilma Rousseff para criar um foro permanente e promover encontros anuais de empresários. “Estou convencido que a presidente Dilma tem uma vocação de integração da América do Sul porque está na formação, na visão ideológica dela”. Para o ex-presidente, a região “não precisa mais da espada de fogo de Bolívar, mas de bancos de investimento”.
Ao lado de Lula, Santos declarou que quando lhe perguntam o que quer ser quando crescer, ele responde que quer ser como Lula: terminar o mandato com 80% de aprovação e baixar a pobreza em 22%. “Mas claro que quero fazer em quatro anos e não em oito”, acrescentou. (A repórter viajou a convite do BID)
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