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Sobre o “senso comum”, a “opinião pública única” : Fortaleza (CE) e Porto Alegre(RS)

Por conta do trabalho, cheguei ontem à cidade de Fortaleza. Cheguei tarde da noite no aeroporto. Eu e uma colega, que por sinal nasceu no Ceará, pegamos um Táxi, indo cada um para o seu hotel. No trajeto, que é longo, cerca de 14 km, comentei meu interesse de poder, no dia seguinte, dar uma caminhada na praia, o que significava, embora eu não soubesse, uma caminhada entre várias pequenas praias, que vão da Iracema, onde fica o meu hotel, até o Mucurípe, tradicional porto da cidade. A primeira admoestação veio do motorista do taxi, e corroborada pela colega de trabalho: “você tome cuidado, por que há muitos ladrões nas praias e os assaltos acontecem tanto a luz do dia como a noite. Putz, pensei eu, então não dá para andar, muito menos a noite, que é o tempo que disporei nos dias de estada em Fortaleza? Não dá. Pois agora a pouco, saind oda ultima reunião de trabalho, me decidi a caminhar assim mesmo, neste belo litoral de Fortaleza, com o mar batendo aos pés e a luminosidade da iluminação pública iluminando o caminho. Sem falar que em todo o trecho há quiosques, nos quais saboreei camarão com o preço mais baixo de todo o Brasil, fora um bom picadinho de peixe. Fui e voltei do hotel, a pé, pela praia, que supostamente, pela fala do motorista de táxi, do atendente do hotel,m da minha colega de trabalho e de outras pessoas das reuniões que participei no 1º dia em Fortaleza, estava eivada de ladrões, e que portanto, por esta minha atitude, eu seria fatalmente assaltado. Foi uma caminhada tranquila, em especial a volta, bem próximo da meia noite. Nem ladrão, nem assalto, nem supostos assaltantes a espreita, nada. E eu co meste meu jeito de turista sulista. Na verdade, a mídia cearense, no seu afã de combater a “comunista” prefeita Luciane Lins, produziu por anos a fio esta impressão de falta de segurança ao repetir em rádios, jornais e TV, de que esta era a realidade da cidade. Mesmo quem sabe que não é assim, de tanto ouvir a mesma mentira sendo reproduzida diariamente, acabou se convencendo de que esta mentira tanto repetida era uma verdade. Em Porto Alegre, a capital de todos os gaúchos e gaúchas, aconteceu fato similar. O órgão midiático, auto intitulado “oficioso”, a RBS, passou anos, através de todos os meios que tem (rádio, TV e ZH), dizendo que o centro de POA era perigoso. Se a polícia não achava, os repórteres perdigueiros, da sionista RBS, achavam. E da-lhe batedor de carteira, bicheiro e cafetão mostrado ao Rio Grande inteiro como provocadores do caos no Centro de Porto Alegre. Imóveis desvalorizaram. o centro foi enxovalhado e muitos moradores foram para bairros. De repente, depois de alguns anos, nas mesmas linhas e entrelinhas dos mesmos órgão midiáticos, passa a ser “cult”, o espaço de moradia de intelectuais e até de artistas da mesma rede que antes dizia ser o centro “perigoso” e “insalubre”. Descobrimos então, que a referida “desmoralização pública” do centro de POA, gerado por repetição continua de uma mentira, até que se tornasse verdade, conforme ensinara Goebels, o Ministro da propaganda de Hitler, tinha na verdade profundos interesses comerciais de empreiteiras, inclusive da Maiojama, de propriedade dos mesmos sionistas donos de rádio, TV e ZH. Agora o centro é “valorizado” e “cult” e o valor do metro quadrado custa 10 vezes mais do que custava quando começou a al campanha de desmoralização do mesmo. Não. Não fui assaltado na minha caminhada em Fortaleza e nem são assaltados os turistas que fazem o mesmo, ou outros trajetos a pé. Trata-se na verdade da máxima de Goebels: a opinião única da massa é formada por uma verdade que no geral é só uma mentira repetida várias vezes.  Fazer do senso comum capacho dos seus interesses é o mivimento que faz no dia a dia o tal do PIG – Partido da Imprensa Golpista. E de quando em vez, a mentira é tão forte, que parece verdade até aos mais sérios, mas incautos contendores. Este é o tempo de abrir os olhos, sair da caverna na qual só as sombras são aparentes e sair ao mundo brandindo os raios  de luz que impedirão a projeção de falsas imagens nas telas e nas páginas impresas.

 

Luiz Müller


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