Eles fazem parte da primeira turma de formandos do programa de qualificação profissional na capital amazonense
“Meu objetivo agora é entrar em uma faculdade e cursar engenharia civil”, diz a beneficiária do Bolsa Família, Gisele da Silva, dona de casa de 34 anos. Ela faz parte do grupo de mais de 900 alunos dos cursos de qualificação profissional do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Brasil Sem Miséria que vai se formar nesta sexta-feira (9), em Manaus. Essa é a primeira turma de formandos do Pronatec/Brasil Sem Miséria da capital amazonense.
A cerimônia de formatura será realizada, às 18h, no Auditório do Instituto Federal do Amazonas (Ifam). O diretor de Inclusão Produtiva Urbana do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Luiz Müller, participa do evento. O Pronatec/Brasil Sem Miséria é coordenado pelo MDS e o Ministério da Educação.
Gisele receberá o certificado de conclusão do curso de desenhista da construção civil, com o qual pretende abrir caminho para fazer uma faculdade. “Desde criança, gostava de fazer desenhos e plantas de casas. Agora, com o Pronatec, foi possível aprender e aperfeiçoar mais para desenvolver projetos. Pretendo dar outro passo e estudar engenharia civil.” Ela ficou sabendo dos cursos do Pronatec/Brasil Sem Miséria pelo rádio.
Bolsa Família – Casada com o autônomo André Viana, 35, Gisele é mãe de três filhos. Eles vivem com cerca de R$ 650, incluindo o benefício do Bolsa Família. “Meu marido vive de bicos, e a gente vai se virando também com os R$ 140 que recebo de beneficio do Bolsa Família.”
Manaus tem 2.700 alunos matriculados e 3.694 pré-matriculados no Pronatec/Brasil Sem Miséria. Além da capital, mais 11 municípios amazonenses estão ofertando cursos do programa. Em todo estado, mais 5.317 já estão matriculados e 3.683 pessoas fizeram pré-matrícula.
Construção civil, hospedagem, informática, línguas, mecânica industrial, hotelaria, beleza/estética, serviços do comércio e indústria estão entre os 64 cursos do Pronatec Brasil Sem Miséria, oferecidos pelo Senai, Senac e Ifam no Amazonas.
Pescado do BRASIL SEM MISERIA
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