“Nossa meta é o grande desafio era preencher, ocupar e garantir qualificação profissional para um milhão de trabalhadores do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, até dezembro de 2014. Nós já conseguimos, em agosto de 2013, abrir 640 mil vagas. Nós vamos não só cumprir com a meta, mas vamos fazer muito mais”, disse a ministra.

A presidenta Dilma Rousseff avaliou que o sucesso do Pronatec está nessa demanda crescente, confirmada pela ministra, e também no empenho pessoal dos beneficiários do Brasil Sem Miséria para mudar de vida e na qualidade das parcerias que envolvem o programa – como na adesão do Sistema S e dos Institutos Federais –, além da diversidade dos cursos, que atende as necessidades de cada região. Dilma Rousseff disse desconhecer país no mundo que alcancem avanços significativos sem que as pessoas estudem. A presidenta voltou a afirmar que a educação tem prioridade no seu governo e, em especial, a educação profissional de alta qualidade.

“O Brasil precisa imensamente de profissionais com capacidade de trabalho que tenham uma especialização. Porque somos um país que está se desenvolvendo rapidamente. Os trabalhos menos especializados perderão importância, e aqueles que pareciam menos especializados vão mudar, com a chegada do computador”, afirmou Dilma.

A ministra Tereza Campello explicou que o Pronatec garantiu a expansão da qualificação para pessoas de baixa renda, com a construção de uma rede de parcerias. Ela lembrou que alguns formandos não puderam participar da cerimônia de formatura em Campinas, porque já estavam trabalhando e não podiam ser dispensados do trabalho. “É uma alegria muito grande poder dizer isso, porque a gente tem uma audiência menor graças às oportunidades que já foram oferecidas”, afirmou.

Geovane de Oliveira, 34 anos, formando do curso de Eletricista Industrial, falou de sua experiência com o Pronatec, em que acumulou três qualificações no Senai. Casado e com uma filha, ele passou pelo desespero do desemprego, em 2012, após nove anos de trabalho em uma mesma empresa. No mercado de trabalho, percebeu que era preciso se qualificar. Ele conta que voltou a trabalhar antes mesmo de terminar seu primeiro curso e decidiu não parar mais de estudar. “Meus planos acadêmicos não param por aqui”, afirma. “Mais que a qualificação, o Pronatec me deu o gosto pelo estudo e me devolveu a autoestima.”

Para Tereza Campello, essa é a motivação do programa, na garantia desse acesso à qualificação profissional. “É isso que a população quer”, ela afirma. “A oportunidade de fazer não só um dos cursos do Pronatec, mas fazer o segundo, o terceiro, e sonhar alto e se realizar”, resumiu.

Desde o início de 2013, já foram matriculadas 3.184 alunos em Campinas, onde foram oferecidas 5.555 vagas a serem preenchidas até o final do ano. Em todo o país, o Pronatec Brasil Sem Miséria já registrou mais de 650 mil matrículas e alcançou mais de 60% da sua meta em menos de dois anos. O programa já chegou a 1.872 municípios e oferece 553 cursos de formação inicial e continuada, em diferentes áreas, com duração mínima de 160 horas.

Com Informações do Blog do Planalto