Governo errou ao fazer afagos ao empresariado sem exigir contrapartidas de curto/médio prazo
Em 2012, após intensa campanha publicitária da Fiesp, o governo resolveu baixar uma medida provisória que reduziria os custos da energia elétrica, para consumidores residenciais e dos setores produtivos.
A presidenta chegou a afirmar em um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), “reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar profundamente a imensa falta de sensibilidade daqueles que não percebem a importância disso”. Os índices alcançaram recuo de 20% nas tarifas de energia elétrica e foi saudado pelo empresariado como uma medida modernizadora e significativa para a redução do custo Brasil, redução da inflação, através dos preços de produtos industrializados, dos produtos agrícolas e no comércio.
O governo até então era demonizado pelos agentes do mercado como intervencionista, em excesso, na economia.
Mas esta intervenção foi…
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