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A marcha do golpe: Frigoríficos apontam falta de oferta para suspender produção

Não costumo reproduzir matérias da grande mídia aqui, por que mentem ou escondem verdades. E seguindo Goebels, repetem suas mentiras milhares de vezes. Mas ao ver esta que publico abaixo, da Zero Hora, me fez lembrar o movimento dos empresários venezuelanos, que passaram a reter produtos com o objetivo de gerar instabilidade econômica. Neste momento, quando os ataques golpistas contra o governo legitimamente eleito se agravam ,é no mínimo de desconfiar que tal atitude seja tomada por um setor empresarial importante do país.  As forças democráticas tem que estar de prontidão para resistir ao golpe contra a democracia e o Governo precisa dar sinais de que governa com vigor, fiscalizando setores econômicos que estejam se associando ao movimento golpista em curso.

Frigoríficos apontam falta de oferta para suspender produção

No Estado, entidade de produtores rurais nega que haja escassez de matéria-prima
Frigoríficos apontam falta de oferta para suspender produção Divulgação/Divulgação

Grupos frigoríficos no país seguem fechando temporariamente unidades de abates de bovinos em meio à alegada menor oferta de bois no mercado doméstico. Sem matéria-prima, tem aumentado a ociosidade das plantas industriais. Na semana passada, a JBS paralisou as operações em Rolim de Moura (RO), e a Marfrig parou em Paranaíba (MS).

A JBS anunciou a suspensão no mesmo dia em que o presidente da JBS Mercosul, Miguel Gularte, confirmou, durante passagem por Porto Alegre, início das obras de novo frigorífico no Paraguai, que terá investimentos de US$ 100 milhões. Desde maio, a empresa já paralisou abates em quatro unidades no Centro-Oeste e Norte.

A Marfrig paralisou a unidade de Rio Verde (GO) em janeiro e, em junho, anunciou que transformará uma de suas fábricas em Promissão (SP) em centro de armazenagem e distribuição. Por meio de comunicado, a empresa informou que retomará “as atividades tão logo as condições mercadológicas sejam restabelecidas”.

No Rio Grande do Sul, o quadro se repete.

– Há diversas situações, mas, em junho e julho, tivemos unidades que só abateram três ou quatro dias durante a semana – afirma Ronei Lauxen, presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Estado (Sicadergs) – Mas agora devem voltar a ter volume com a entrega de bois – acrescenta.

Conforme Lauxen, além da redução da oferta no Estado, terneiros são terminados em São Paulo, aumentando a ociosidade nas plantas gaúchas.

A Federação da Agricultura no Rio Grande do Sul (Farsul), no entanto, não reconhece a redução na oferta de gado.

– Se as indústrias estão com jornada reduzida é uma questão de política interna, pois o fornecimento está estável. Não houve alteração – garante Luiz Alberto Pitta Pinheiro, consultor técnico da Farsul.

Quanto à terminação de animais em São Paulo, Pinheiro também nega aumento dos embarques.

– Em 2014, na comparação com o ano anterior, o volume de gado em pé que saiu foi menor.


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