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Manter o Bolsa Família, o PAC, ou …manter o Levy

Levy

Enquanto encanta o “mercado”, Levy vai ferrando com o Governo Dilma e com os trabalhadores brasileiros

Na disputa do orçamento já reduzido, Levy diz  em outras palavras,  que vai embora se governo continuar pagando Bolsa Família a todos que precisam e continuar investindo em programas sociais e no PAC. É simples assim, sem rodeios, a posição do Ministro da Fazenda Joaquim Levy. No orçamento de 2015 Levy já não havia tido nenhuma vergonha em atacar um dos programas de sucesso de Dilma, o PRONATEC. Ao cortar bilhões de reais do PRONATEC, quase acabou com o programa. Na verdade o objetivo dele era acabar com o PRONATEC. Só não conseguiu, por que o Ministério do Desenvolvimento Social e o MEC apresentaram estudos demostrando a efetividade do PRONATEC na vida das pessoas, ao demonstrar que milhares de Beneficiários dos Programas Sociais conseguiram seu primeiro emprego de Carteira Assinada depois de fazerem um curso do PRONATEC. A primeira vitória do Brasil na Olimpíada Mundial da Educação Técnico Profissional, também mostrou a efetividade do PRONATEC. Levy não acabou com o Programa, mas retirou-lhe bilhões de reais em 2015. Agora Levy segue sua senda neo liberal, e se associa ao Relator do Orçamento na Câmara dos Deputados e quer cortar 10 bilhões do Bolsa Família, ou seja, um terço do orçamento do Programa, justamente quando o país parece estar entrando em um período de crise, onde o Bolsa Família será mais necessário. E etempos de crise, o governo investir em Infra estrutura é uma forma de gerar empregos e manter a economia andando. Pois Levy quer cortar os últimos recursos possíveis do PAC-Programa de Aceleração do Crescimento, que tanto ajudou o país a avançar nos governos Lula e Dilma. E para que Levy quer cortar dinheiro do Orçamento? Para pagar juros da dívida aos banqueiros nacionais e internacionais. Simples assim. Faz a sua ameaça não mencionando o Bolsa ou o PAC, mas pra bom entendedor, meia palavra basta. Assim, para dirimir dúvidas sobre o que escrevi acima, vai matéria publicada na grande mídia nacional a respeito.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu na quarta-feira à noite, numa conversa com representantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que poderá deixar o governo caso seja aceita a proposta, defendida por uma ala do governo, de reduzir a zero a meta de superávit primário para o próximo ano, fixada por ele em 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB). “Se zerar o superávit, estou fora”, disse Levy aos presentes ao encontro, realizado no Ministério da Fazenda, conforme relato dado àAgência Estado.

A eventual mudança na meta de economia que o país pretende fazer em 2016 para pagar os juros da dívida pública vai contra um dos pilares da gestão Levy. A previsão do superávit de 0,7% do PIB consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que pode ir a votação a partir da próxima terça-feira, dia em que haverá sessão plenária do Congresso.

O líder do governo na CMO, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), garantiu que apresentará uma emenda para ser votada a fim de contemplar a chamada “meta zero”. O petista disse que se essa alteração for aceita – na parte da União referente ao superávit (0,55% do PIB) – permitirá a liberação de 34 bilhões de reais em recursos. Desse total, 24 bilhões de reais serviriam para bancar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros 10 bilhões de reais para impedir um eventual corte nesse valor do Bolsa Família. Essa é a intenção do relator-geral do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), para fechar as contas.

A proposta de zerar o superávit conta com o respaldo de parte dos integrantes da comissão do orçamento e com apoio do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, defensor de uma meta fiscal mais flexível para o próximo ano. O senador Walter Pinheiro (PT-BA), integrante da CMO, disse que no governo “todo mundo” é a favor de uma meta menor no próximo ano, menos o ministro da Fazenda.

Outrora defensor da “meta zero”, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) desistiu de apresentar uma emenda com esse teor. Há duas semanas, ele contou ter comunicado aos ministros da Fazenda e do Planejamento sua intenção. Mas admitiu nesta quinta-feira que recuou diante do apelo de Levy, de quem é um conselheiro frequente.


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