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NA FEIRA DO LIVRO COM O SENADOR PAIM

O Senador Paim, pela defesa intransigente de alguns temas acaba por colocar o governo do PT em dificuldades, é verdade. A bandeira do fim do fator previdenciário é uma marca dele desde que o FHC impôs o famigerado. Aliás, é fundamental não esquecer que quem implementou a reforma da previdência hoje em vigor foi o FHC, o Tucanato de Serra e cia. Por isto, a proposta fechada pelo governo com as centrais sindicais, que garante a fórmula 85/95 é um avanço significativo. Tão significativo quanto esta proposta, também é positiva a política de aumentos definida pelo governo Lula com a Centrais Sindicais e que garante uma política salarial também para aposentados que ganham mais que o salário mínimo. Não é tudo que Paim propôs, mas esta dentro da conta do governo, que quer o bem do povo, mas não pode comprometer as contas do País. Mas por outro lado, a origem do Senador, criado no Movimento Sindical, talvez seja a razão principal de sua intransigência em alguns temas. Trabalhei muitos anos com o Paim quando ainda era deputado e a sua reputação já então era a de um verdadeiro representante dos movimentos populares. Ao me afastar da gabinete para assumir atribuições no governo Olívio Dutra e posteriormente também na Delegacia Regional do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, acabei concomitantemente a estas funções públicas, coordenando também o Conselho Político do Senador. Este conselho era instrumento de discussão e intervenção coletiva na nos movimentos sociais. Neste fim de semana, o Senador passou peloSeminário Diálogos pelo RS e também lançou Livro na Feira do Livro de Porto Alegre. Fiz questão de estar presente a este evento e aproveitei para junto com a Jac Sanchotene pegar um autógrafo o Senador.


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