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Manifestantes permanecem na Praça Tahrir após choques com a polícia

Os choques começaram quando manifestantes arremessaram pedras em direção ao prédio do Ministério do Interior, vizinho à praça. A polícia respondeu com gás lacrimogênio. Os manifestantes retornaram, então, à praça, gritando palavras de ordem, apenas uma hora após a ação da tropa de choque.

Violentos confrontos ocorrem há dois dias na capital e em outras cidades egípcias. Jornais egípcios chamam os eventos de “a segunda revolução”, comparando-os aos protestos que culminaram com a queda do presidente Hosni Mubarak em fevereiro.

A uma semana das primeiras eleições parlamentares desde a queda de Mubarak, os manifestantes protestam contra um rascunho de constituição que, que segundo eles, permitiria aos militares manter muito poder após a eleição de um governo civil.

Eles exigem que o líder do governo militar do Egito, marechal Hussein Tantawi, renuncie e seja substituído por um conselho civil.

A violência no Cairo começou no sábado (19), quando a polícia tentou retirar manifestantes da praça após protestos na sexta-feira. Dois manifestantes foram mortos no sábado, um no Cairo e outro em Alexandria.

Cerca de 750 pessoas ficaram feridas, 40 delas das forças de segurança, segundo a TV estatal egípcia. No sábado, manifestantes incendiaram um prédio e um carro da polícia


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