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Dilma volta a defender plebiscito sobre reforma política

“Nós achamos que a reforma política tinha de ser e tem de ser participativa, profunda, com base num plebiscito. É um processo que vamos continuar defendendo.”

A presidente Dilma Rousseff voltou a defender nesta quinta-feira (24), em entrevista a uma rádio de Minas Gerais, a necessidade de uma reforma política profunda no País e que envolva a realização de um plebiscito, reiterando proposta feita em resposta às manifestações que tomaram as ruas do País em junho.

Pescado do Portal R 7

— Nós propusemos a reforma política. Há um processo de discussão sobre essa reforma política no Congresso. Nós achamos que a reforma política tinha de ser e tem de ser participativa, profunda, com base num plebiscito. É um processo que vamos continuar defendendo.

Dilma sugeriu a discussão sobre a reforma política como parte dos cinco pactos apresentados à população após as manifestações em junho, que chegaram a levar mais de 1 milhão de pessoas às ruas em um único dia em diversas cidades do País.

Dilma diz que o governo está fazendo o que foi pedido nas ruas

Apesar da sugestão do Planalto ao Congresso pela realização de um plebiscito que definiria as diretrizes para a reforma, a proposta encontrou forte resistência entre os parlamentares e não tem mais tempo hábil para ter validade nas eleições de 2014.

Na entrevista, a presidente afirmou que, na avaliação do governo, os cinco pactos — pela melhoria da saúde, da educação e do transporte público e pela responsabilidade fiscal, além da reforma política — foram cumpridos.

— O primeiro pacto foi pela responsabilidade fiscal e estabilidade macroeconômica. O Brasil está cumprindo esse pacto sistematicamente.

— Colocamos esse pacto porque achávamos que era importante que as pessoas percebessem que qualquer dos outros pactos dependeriam do controle da inflação, da estabilidade fiscal e de grande reservas internacionais que estabilizem o País. E isso está sendo cumprido.
Sobre os pactos pela melhor prestação de serviços, Dilma destacou a implantação do programa Mais Médicos como forma de elevar a qualidade do atendimento médico e também voltou a lembrar a aprovação pelo Congresso da lei que destina recursos da exploração do petróleo para saúde e educação.

— Quero dizer o seguinte, que, do ponto de vista do governo, a nossa avaliação, e acho que é uma avaliação absolutamente baseada em fatos, em dados, é uma avaliação objetiva, é que nós avançamos muito sim e cumprimos os pactos. Inequivocamente saúde com Mais Médicos, educação com a destinação dos royalties e do fundo social do pré-sal e mobilidade urbana estão avançando e mais, fazendo o Brasil avançar.


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