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A dieta do coitadismo!!!

MariNeca

Do Ficha Corrida

No cardápio da manipulação mafiomidiática entra mais uma matéria para transformar Marina em vítima. A Folha apela ao coitadismo para tornar Marina uma figura frágil, para criar uma cortina de fumaça e impedir que ela seja questionada. Não lembro de outra vez na história que um jornal trouxesse para a capa matéria a respeito da dieta de um governante para, com isso, interditar o debate.

Não há na Folha uma matéria consistente, explicativa a respeito do jato com duas caixas, a caixa preta e o caixa 2. Não há na Folha matéria que informe quem é oproprietário do apartamento emprestado a Marina em São Paulo, nem como o Itaú finanCIA Marina. Mas, em compensação, há uma longa matéria sobre a dieta da Marina.

Já sabemos, ao invés de nos preocuparmos com a política econômica do futuro governo do Itaú, teremos que nos preocupar com a horta da Casa da Dinda… Temos um bufet de dúvidas a respeito das relações da Marina com ONGs internaCIAnais, com Bancos, com privatizadores da Petrobrás, com a entrega do Banco Central para o Itáu, com o uso de recursos públicos para comprar o jato dela e do Eduardo, mas a Folha está de dieta e nos serve esta sopa insossa.

Cardápio restrito

Alérgica, Marina teve que excluir vários tipos de alimentos da dieta devido adoenças adquiridas em seringal no Acre, onde cresceu

NATUZA NERYDE BRASÍLIAMARINA DIASDE SÃO PAULO

Marina Silva voltou a passar fome.

A candidata do PSB já não sofre a privação da infância, quando, certo dia, teve de dividir um ovo (e um punhado de farinha e sal) com sete irmãos. O caso foi narrado em seu programa de TV veiculado na terça-feira (16) como argumento de que nunca acabará com o Bolsa Família.

A dieta da ex-ministra do Meio Ambiente, sem dúvida, melhorou. Mas está longe do ideal. Nos últimos dois dias, Marina não consegue disfarçar a voz rouca e os sinais de cansaço. Ela perdeu três quilos depois que a morte de Eduardo Campos, em 13 de agosto, levou-a a assumir a cabeça de chapa pelo PSB.

Na última semana, a agenda carregada deixou espaço para apenas uma refeição por dia. Reclamou de fome.

Assessores buscaram a ajuda de uma nutricionista para reforçar sua alimentação. Querem reduzir o ritmo de sua agenda eleitoral. Não se esquecem de uma lancheira com frutas para a candidata.

Mas a presidenciável não tem conseguido sequer repor as calorias que perde no seu acelerado ritmo de campanha. Nesta semana, visitou quatro Estados em dois dias. Uma pessoa, em média, perde 1.200 calorias apenas dormindo. No caso de Marina, nutricionistas estimam um gasto diário total de 2.400.

RESTRIÇÕES

A candidata sofre de sérias restrições alimentares resultantes de uma coleção de doenças adquiridas antes dos 16 anos no seringal Bagaço, onde cresceu, a 70 km da capital acriana, Rio Branco.

Lá, teve malária por cinco vezes; leishmaniose, uma, e hepatite, três. Remédios para curar parte da extensa lista de enfermidades geraram outro efeito colateral: contaminação por mercúrio.

Se, no passado, dividiu um ovo com os irmãos, hoje Marina já não pode comer nem clara nem gema.

Não bebe leite nem iogurte. Não come queijo, manteiga, doce de leite ou qualquer outro laticínio. Camarão, frutos do mar, carne de vaca, carne de porco, soja e derivados também estão excluídos de sua dieta. Nem mesmo gergelim é permitido.

O que sobra: peixe de rio, frango, feijão, arroz integral, alface (desde que sem tempero), mandioca, milho (sem ser de lata) e frutas.

Os alimentos só podem ser cozidos com água e sal.

Nada disso é por convicção natureba. Marina foi aprendendo a evitar muitos alimentos por ter graves alergias.

Em um compromisso de campanha, passava com aliados perto de uma barraquinha de venda de camarão quando o cheiro do crustáceo fechou sua glote. A candidata teve de abandonar imediatamente o local.

Esta, aliás, era uma semelhança que ela dividia com Eduardo Campos. Também alérgico, o pernambucano teve uma séria intoxicação após ingerir camarão.

Outra ocasião de campanha e outro mercado deram à candidata a oportunidade para uma “desforra” alimentar. Numa banca que vendia bijus, assessores a abasteceram de uma quantidade que foi devorada em velocidade assustadora.

Feito sem manteiga, o biscoito leva açúcar suficiente para suprir, se consumido em abundância, necessidades calóricas de emergência.

PEGADA HOLÍSTICA

Quando a candidata é convidada para algum almoço ou jantar de trabalho, sua equipe se apressa em enviar um cardápio com recomendações em negrito e letras maiúsculas. No campo destinado à sugestão do que beber, só um item: água morna.

Há mais de um ano, Marina decidiu seguir as orientações de um homeopata. Ou, como definiu um assessor, “um médico holístico com pegada mais naturalista”.

Com fortes dores no nervo ciático, ela resolveu deixar de beber água fria ou gelada, por recomendação do médico Mauro Carbonar.

Tradicionalmente empregada pela medicina oriental, a prescrição não é adotada exclusivamente por alternativos. Água morna ajuda a relaxar as cadeias musculares e melhora as articulações.

De lá para cá, ela não sai de casa sem levar uma garrafa térmica.


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