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Rossetto rebate coordenador da campanha de Marina: “Nem a ditadura baniu a esquerda, o PT e o povo da vida democrática”

Originalmente publicado no MUDAMAIS

Walter Feldman, coordenador da campanha de Marina, andou falando absurdos por aí. Em teleconferência promovida pela consultoria GO Associados , Feldman declarou que o PT transforma o estado em algo apodrecido, comparando o governo do PT a um cupinzeiro.  A declaração “desrespeita a democracia e o povo brasileiro”, como afirmou Miguel Rossetto, integrante do núcleo político da campanha de Dilma.

Feldman afirmou ainda que, caso eleita, Dilma poderia fazer um “mandato bolivariano”. A estratégia, um tanto quanto desesperada, de tentar colar em quem sempre lutou pela democracia uma imagem ditatorial não pode passar despercebida. Feldman afirmou que o Brasil corre “risco democrático” e que Dilma seria “autoritária”.

A trajetória de luta da presidenta e do PT pela democracia no país é inegável. Mais que isso, os últimos quatro anos trouxeram ainda mais avanços democráticos para o Brasil. A Política Nacional de Participação Social, o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil e a defesa intransigente de Dilma pelo Marco Civil são conquistas incontestáveis desse último governo rumo à mais participação popular e mais liberdade. O risco democrático está justamente nas declarações levianas e desrespeitosas do coordenador da campanha de Marina.

Feldman não parou por aí. Ele disse ainda que “hoje, interessa ao PT conservar a pobreza no Nordeste”. Basta olhar os números para ver que o Feldman afirmou não condiz com a realidade: o PT revolucionou o Nordeste. Quase 2 milhões das matrículas no Pronatec vieram do Nordeste; apenas em Pernambuco e Bahia, mais de 5 milhões deixaram a extrema pobreza com o Bolsa Família; foram feitos grandes investimentos no combate à seca e programas como o Minha Casa Minha Vida, Água Para Todos e Mais Médicos mudaram a vida do nordestino.

Revelando a tendência conservadora do programa de governo de Marina, Feldman defendeu que o Mercosul é “um gargalo que nos impede de construir relações bilaterais”. Diferentemente do que acontecia na gestão do PSDB, antigo partido de Feldman, o Brasil hoje se impõe na política externa: não baixa mais a cabeça, não tira mais os sapatos e não precisa mais pedir dinheiro ao FMI. Hoje somos credores, criamos o banco dos BRICS e ampliamos as exportações para Ásia (em 782%) e Mercosul (em 794%).

O coordenador da campanha de Marina, além de proferir inverdades,  ignorou quem sempre lutou por um país mais livre e melhor. Como disse Rossetto, “nem a ditadura baniu a esquerda, o PT e o povo da vida democrática. Walter Feldman deveria pedir desculpas imediatamente. Responderemos a essas declarações com uma grande vitória democrática no domingo”, afirmou.


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