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Das pesquisas e dos fatos

Aprovação FHC

Revista Veja – Edição de 4 de abril de 2001

Nota-se que no Começo do 2º Governo de FHC, sua “rejeição” estava em 66%. Números bem maiores que os 40% de rejeição de Dilma no começo de seu 2º mandato. Não é no entanto motivo para baixar a guarda diante do “Golpe Paraguaio” que a mídia, os rentistas e o poder judiciário estão armando no Brasil.

A campanha máfio midiática desenvolvida diuturnamente contra o PT e o Governo tem sido algo quase avassalador. No caso da Lava Jato, a imagem que se passa, é de uma empresa cambaleante, quase quebrada, quando a verdade é bem outra: A empresa continua produzindo e já é maior produtora de Petróleo do mundo, como dizem os próprio Petroleiros nesta entrevista ao Jornal da Record News. Das mãos golpistas do Juiz Moro, vem os vazamentos seletivos de “delatores premiados”, que dão a entender que no caso do PT, até as doações legais recebidas seriam fruto de propina, mesmo que todos os demais partidos também tenham recebido recursos da mesma origem e da mesma forma. Apesar desta aliança golpista entre o poder judiciário e a mídia, golpista desde sempre, ainda não conseguiram chegar ao seu intento definitivo, que é o Golpe ao poder central. FHC havia dado os sinais de que não é possível um golpe militar, e que então a tentativa seria via o judiciário, intento este do qual ainda não desistiram. Mas mesmo se analisarmos a “pesquisa” do abjeto e golpista Grupo Folha, veremos que os índices de Dilma, despencados artificialmente por um bombardeio incessante da mídia, não caíram tanto quanto os de FHC no primeiro ano de seu segundo mandato. E diga-se que FHC e o tucanato sempre tiveram a complacência da mídia tupiniquim. Então, aos abutres golpistas, devagar com o andor. E quanto aos militantes petistas, militantes dos movimentos sociais e boa parte do povo, ainda aguarda a voz de comando do Partido, que apesar dos pesares, ainda é o Partido mais bem quisto pela população, o PT, que na mesma pesquisa ainda tem mais que o dobro da preferência do PSDB, segundo colocado na mesma lista. Só os movimentos sociais nas ruas evitarão um novo Golpe de Estado. Mas para que os Movimentos se mobilizem, é preciso sinalizar com avanços. A nomeação de Bendine para a Petrobras foi um bom sinal. Mas outro sinal positivo seria reajustar o IRPF de acordo com a Inflação e começar imediatamente a propugnar pelo Imposto Sobre Grandes Fortunas. Com o IGF, já estabelecido na Constituição e passível de regulamentação, poderíamos ter uma outra forma de tributação capaz de evitar ajustes fiscais que só atingem as camadas pobres e médias da população e oneraríamos aqueles que sempre escapam das suas responsabilidades fiscais, ou por sonegação fiscal, ou por isenções tributarias concedidas inclusive legalmente.


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