Os EUA financiaram o Taleban par expulsar a União Soviética do Afeganistão. Os EUA financiaram e treinaram Saddan Hussein para se imporem no Oriente Médio.Os EUA financiaram e treinaram Osama Bin Laden e sua Al Kaeda, para combaterem Saddan. Os EUA financiaram e treinaram o ISIS para enfrentar o Governo Sírio de Bashar Al Assad, numa clara intervenção em um país soberano. Nos últimos anos financiaram intentonas mais modernas. Através das ações de agentes da NSA e financiando ONGs mundo afora, passaram a construir supostas “revoluções” coloridas. A revolução árabe custou a destruição da Líbia e o Assassinato de Mohamar Kaddafi. O Egito, que até chegou a ter uma eleição democrática depois de muitos anos, foi arrasado por um povo nas ruas, apoiando um novo golpe militar, cujos golpistas condenam a morte até mesmo o Presidente que havia sido eleito democraticamente. Voltando a Síria, depois do ISIS virar Estado Islâmico, os EUA passam a financiar outros grupos armados, todos no entanto adversários do Governo Sírio, que no entanto resiste heroicamente contra estes grupos financiados pelos EUA. Não estou aqui a defender os métodos de Bashar Al Assad.Nem os conheço. Mas ele foi eleito em eleições democráticas e as tentativas de derrubá-lo caracterizam golpe sim. Mas muito além disto, Os EUA destruíram o Iraque e a Líbia e mataram dois líderes que mantinham o radicalismo islâmico sob seu tacão, sem abandonarem contudo a cultura e a fé islâmica. A conta desta permanente politica intervencionista e beligerante custa caro…em vidas humanas. Por que em armas dá enormes lucros e mantém milhões de empregos nos EUA e milhares de empregos em indústria de ponta de desenvolvimento tecnológico de armas em Israel, sócio direto dos EUA no Oriente Médio e no Mundo. E ai Obama vai a televisão chorar lágrimas de crocodilo. Os EUA não querem resolver a guerra. Eles querem ampliá-la, mas sem intervirem diretamente, financiando grupos dissidentes dentro dos países, aos quais vendem armas e munição. E depois do Estado destruído, oferecerão as suas empresas para a reconstrução. Não foi diferente no Iraque. A França conta seus mortos e diz que vai a guerra contra o terror. Certo. Mas continuará junto com o restante da Europa, como mandalete do Império, ou se associará a Rússia que tomou a si a responsabilidade de enfrentar de verdade o EI e o terror que se alastra a ponto de constituir um suposto “Estado Islâmico”? A ver.
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JE NE SUIS PAS CHARLIE, JE NE SUIS PAS PARIS, JE NE SUIS PAS OBAMA.
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Melhor resumo do atentado terrorista. Parabéns! Muller.
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Imperialismo.
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