Em pleno século XXI, a sociedade brasileira continua a dar sinais de machismo e misoginia. Uma antiga revista, transformada hoje em filipeta da direita, encarregou-se, na semana que passou, de mostrar qual o lugar reservado às mulheres, para boa parcela do pensamento dominante no Brasil.
Por Joan Edesson de Oliveira*

A Presidenta Dilma e Carina Vitral, presidenta da UNE, são herdeiras das tradições de luta das mulheres brasileiras.
A mulher do vice-presidente (assim com letra minúscula mesmo) da República foi apresentada como exemplo de virtude, como retrato daquilo que se espera de uma mulher: “bela, recatada e do lar”. A matéria, assinada por uma mulher, é um libelo machista da primeira à última linha, derramando-se em elogios à virtude da “quase primeira dama” que usa vestidos na altura dos joelhos e “tem tudo para se tornar a nossa Grace Kelly”, como se andássemos à…
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