A recente prisão do almirante Othon Luiz Pinheiro, pai do programa nuclear brasileiro, e um militar intransigente na denúncia do avanço da espionagem e dos interesses dos EUA no Brasil, é uma das provas disso. Othon comandou, durante quase duas décadas, a Coordenadoria para Projetos Especiais da Marinha (Copesp), responsável pelo Centro Experimental de Aramar, onde se desenvolveu a tecnologia nacional de enriquecimento de urânio que a Marinha fornece às Indústrias Nucleares do Brasil.
Extrato do Artigo: “O almirante Othon há muito alertava para a crescente pressão dos EUA sobre nossas pesquisas nucleares. Advertia que o Brasil é um país abarrotado de espiões dos EUA e que isso visava, entre outras coisas, impedir que o país se tornasse autônomo em termos de Defesa. Hoje, interesses estratégicos sobre o petróleo e o pré-sal passam por enfraquecer as Forças Armadas, assim como por barrar o domínio do ciclo de enriquecimento de urânio.”
E caso não haja uma rápida rearticulação das forças nacionais, independente de siglas, bandeiras ou históricas divergências, uma situação calamitosa se instalará no país no próximo período. Sob a égide das forças mais reacionárias um monstro apocalíptico se levanta ganhando força e poder…
Esse monstro promete desnacionalizar o que restou de patrimônio público, aquele que foi construído com o sangue e o suor do nosso povo. Promete varrer a CLT da face da Terra, aquela que desde Getúlio assegura salários dignos, registro em carteira, férias, décimo terceiro, 8 horas de trabalho e é a barreira que impede o retorno do Brasil ao escravagismo.
Promete ainda não deixar um único campo do pré-sal em mãos brasileiras, nos tornando eternos dependentes da riqueza mineral que o país detém em abundância, concluindo o desmonte de uma das maiores empresas do mundo, a Petrobras. Atentará…
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