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Flavio Dino: “A esquerda deve olhar mais para frente do que para trás. Precisa construir uma Frente Ampla”

O discurso do “fim do PT” é mais torcida ou ódio do que realidade. Partido teve importante derrota. Mas continua a ser muito expressivo. (Flavio Dino (PCdoB), Governador do Maranhão)

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Por Flávio Dino no Twitter

“Análise de resultados nas maiores cidades do Brasil mostra o colapso do sistema partidário que dominou a “Nova República”. Mais uma vez o partido vitorioso foi o da “antipolítica”, representada por candidatos esquisitos e pelo absenteísmo bastante expressivo.

A guinada do eleitorado mais para a direita derivou da profunda crise econômica, que dizimou empregos e a perspectiva de progresso social. Não teremos no Brasil, contudo, uma “onda conservadora” duradoura. Por várias razões. Uma delas que isso fortaleceria a desigualdade, já absurda.

O discurso do “fim do PT” é mais torcida ou ódio do que realidade. Partido teve importante derrota. Mas continua a ser muito expressivo.

Emerge das urnas uma esquerda mais plural e multifacetada. Isso é positivo pois impele ao diálogo, e não a exclusivismos. Esquerda deve fazer rápido duas revisões: uma programática e outra orgânica. Desenvolvimento e direitos devem ser os eixos de novo Programa.

A esquerda deve olhar menos para trás e mais para frente. Novo programa sustentado por uma frente ampla. Penso ser esse o caminho. Frente ampla em que volte a atrair a atenção do “eleitor médio”, que rapidamente vai se desiludir com certas coisas esquisitas.”


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