Pobreza/Segurança Alimentar

Temer corta 56,3% das verbas de Segurança Alimentar e amplia 91,8% à indústria do turismo

 

Vai artigo reblogado de A POSTAGEM sobre a dramática destruição das políticas sociais e em especial da Política de Segurança Alimentar.

No país que vai retornar ao mapa da fome, praticamente dobrar a verba para a indústria do turismo e cortar pela metade a verba destinada à Segurança Alimentar, é prova de que Temer é o “maior cabo eleitoral” de Lula. É justamente a derrocada do governo do pós-golpe e toda sua capacidade destrutiva e de desumanidade, que vem ampliando o questionamento sobre todos que condenam o ex-presidente Lula.

A esquerda, com toda a sua capacidade se resiliência, se manteve como sempre foi, resistiu em seu número reduzido. Porém, o povo, em sua maioria pobre que comeu filé mignon pela primeira vez, sempre votou de forma pragmática. A principal forma de compreensão da realidade é profundamente prática e concreta, da seguinte maneira:

“Se antes eu comia e agora não como mais, a lógica é apoiar quem proporcionou o mínimo de condição de vida”.

Em 2018, não será inevitável o vexame internacional e o que será apresentado na luta contra a fome? O dobro de verba para a indústria do turismo? O corte de mais de R$ 1 bilhão no Bolsa Família? Ou será que vai apresentar os -56,3% de corte nas políticas pela segurança alimentar?

Os cortes de verbas e a forma como estão classificando as necessidades primeiras da sociedade brasileira, é sinal de degradação moral completa do sentindo de humanidade do governo mais corrupto da história do país. Como se corta em políticas de pessoas que se não recebem R$ 80,00, morrem de fome. Que sentido de pertencimento se constrói nos subcidadãos que estão na parte de baixo do abismo social e econômico? Sem pertencimento à sociedade e não incluídos nos processos do estado, a pessoa não vê sentido em não ser bárbaro. Quem não come, não tem nada a perder.

O Brasil emerge como um país da vergonha internacional em cada número, em cada visita do presidente mais mau quisto do mundo. Emerge, como um país profundamente desumano e aristocrático, onde a desigualdade é uma escolha de desenvolvimento econômico estrutural.

Mas, há uma vantagem nisso tudo, só possibilidade de mudança, quando o esgoto transborda na sala de estar. Então, é por tudo isso, que a realidade e a própria direita e suas consequências no golpe de 2016, se tornaram o “maior cabo eleitoral” do ex-presidente Lula.

Com Informações de A POSTAGEM


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