Em editorial, a Folha de São Paulo, que apoiou a Ditadura assim como O GLOBO, se engaja na “Frente” contra o PT e a Classe Trabalhadora.

O atraque dado na família do Bolsonaro parece ter resolvido um dilema pra turma da elite tupiniquim: seguir o Bolsonarismo com ou sem Bolsonaro. Explico: Nestes dias conseguiram entregar a captação e distribuição das águas para o capital financeiro. Mais uma derrota do Brasil, que vai naufragando como nação. Na mesma Semana Guedes sentenciou que “venderemos a Eletrobras e os Correios até o final do ano”. E pra que as diatribes do Capitão miliciano não atrapalhem o verdadeiro intento, colocarm o judiciário a dar um “atraque” no Queiroz, que mesmo com o destino sabido a um ano, não se apresentava e nem iam buscá-lo. Buscaram. Segundo muitos juristas, como Pedro Serrano por exemplo, de forma não muito convencional. E tão ilegal quanto aquela “condução coercitiva” contra Lula, feita por Moro, Dallagnol e sua trupe de bandidos togados e fardados de PF. Como neste caso a PF parece ter recusado, usaram a Policia Civil tucana de São Paulo, E diga-se que a narrativa mais uma vez, como vem acontecendo desde 2013, convenceu, A esquerda aplaudiu em uníssonos.
E aí espoucam vários movimentos que tem por objetivo fazer “Frentes democráticas” . Juntos, pela Democracia, Direitos Já, #Somos 70% e outros que tais. A cada manifesto, a pressão era para que o PT e Lula assinassem. Mas nenhum manifesto fala da venda das riquezas pátrias e nem da usurpação dos direitos dos trabalhadores. Mas os signatários mais “ilustres” dos ditos manifestos dizem que o PT deve assinar. Lula disse então “que não dá pra pegar o 1º ônibus que passar”. A intuição do maior líder que a Classe Trabalhadora forjou no Ocidente, estava de novo certa. A turma das elites esta se acertando. E ali todos falam em “democracia”, mas todos querem uma democracia sem a Classe Trabalhadora e sem a maioria do povo participando.
Folha pede que você use roupas amarelas em nome do que o jornal entende por democracia
Jornal Folha de S. Paulo, que apoiou o golpe de estado contra Dilma Rousseff e a eleição de 2018 sem Lula, faz campanha pelo amarelo, que se tornou uniforme de fascistas nos últimos anos

247 – O jornal Folha de S. Paulo, que fez campanha pelo impeachment sem crime de responsabilidade da ex-presidente Dilma Rousseff e pela retirada dos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que permitiram a ascensão do bolsonarismo, lançou neste domingo uma “campanha pela democracia”, em que pede que os brasileiros resgatem a cor amarela – que foi apropriada pelo neofascismo brasileiro.PUBLICIDADE
“A Folha busca inspiração no seu papel histórico nas Diretas Já para resgatar a cor amarela como símbolo da democracia”, diz o jornal, em editorial publicado neste domingo.
“Assim, as vitrines das edições dominicais trarão uma faixa dessa cor com os dizeres #UseAmarelo pela Democracia, e o slogan da Folha desde 1961, UM JORNAL A SERVIÇO DO BRASIL, passa temporariamente para UM JORNAL A SERVIÇO DA DEMOCRACIA até as próximas eleições presidenciais”, finaliza o editorialista, sinalizando que o jornal também será tolerante com o governo de Jair Bolsonaro, assim como defende o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
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