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Pelas riquezas de Esequibo, EUA faz “manobras militares” na Guiana após plebiscito na Venezuela

Os Venezuelanos decidiram que Esequibo, uma região sob disputa há 200 anos entre a Venezuela e a Guiana, deve ser definitivamente anexada a Venezuela. Aí, quem grita é o Império do Norte, muito mais do que a Guiana. Por que? Por que há Petróleo e riquezas incalculáveis no solo de Esequibo. E se por um lado a Guiana tem direito de espernear e seguir reivindicando esta área, a movimentação americana é um escândalo e um sinal de imperialismo não mais visto depois da Era das Ditaduras Militares patrocinadas pelos EUA na América do Sul.

Não tem nada a ver com a Venezuela. Tem a ver com o Petróleo e as riquezas no subsolo de Esequibo, como dá pra ver claramente no artigo da Venezuelano/Brasileira e amiga Professora Soraya Franke, residente hoje na Venezuela:

Segue curta matéria do 247 dando conta do 1º Passo do que parece ser uma Ocupação Militar Americana de forma mais escancarada que montar bases militares em países “amigos”

Movimento marca a primeira ação militar dos EUA na região desde o referendo venezuelano, realizado no domingo (3), sobre a anexação de Esequibo, área localizada na Guiana

Militares americanos e militares venezuelanos
Militares americanos e militares venezuelanos (Foto: Reuters)

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (7) que aviões militares estadunidenses sobrevoarão a região de Essequibo e outras áreas da Guiana em exercícios conjuntos com a Força Aérea guianesa. O movimento marca a primeira ação militar dos EUA na região desde o referendo venezuelano, realizado no domingo (3), sobre a anexação de Essequibo, território rico em petróleo e minérios controlado pela Guiana, mas reivindicado pelo governo venezuelano.

Segundo o G1, o comunicado da Embaixada dos Estados Unidos na Guiana informa que as manobras acontecerão “em parceria com a Força Aérea guianesa e fazem parte de operações de rotina da parceria para ‘melhorar a segurança’ local. Os dois países têm parceria militar desde 2022”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Ainda de acordo com a reportagem, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reforçou o apoio à Guiana durante uma ligação com o presidente guianês, Irfaan Ali, nesta quinta-feira, e para discutir  uma “cooperação robusta” na área de segurança.

O anúncio das manobras conjuntas foi feito após um helicóptero do Exército da Guiana transportando sete ocupantes, incluindo oficiais superiores, desaparecer na quarta-feira (6) nas proximidades da fronteira com a Venezuela, em meio a tensão territorial entre os dois países. Apesar da crise na fronteira, não existem indícios de que a Venezuela tenha algum envolvimento no desaparecimento da aeronave.


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