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Setorial de Ciência e Tecnologia do PT denuncia Presidente do SERPRO por traição e pede a sua demissão

Precisamos voltar a discutir assuntos de alta relevância para o povo e para o Estado brasileiro, como nossa soberania digital (de fato, não de fachada) e a retomada das políticas de software livre. O governo precisa tomar medidas urgentes para parar esse arroubo autoritário do presidente da empresa. O que só pode ser possível com o seu imediato afastamento“. Extrato do Manifesto da Setorial de Ciência e Tecnologia do PT, que publico na íntegra a seguir:

O Setorial de Ciência & Tecnologia/Tecnologia da Informação do Partido dos Trabalhadores vem a público denunciar e exigir a renúncia ou demissão do atual Diretor-Presidente do Serpro, Alexandre Amorim, por traição aos princípios mais básicos da luta histórica de nossos militantes.

Não é possível a manutenção de uma pessoa em cargo extremamente estratégico para o Governo Lula que conspire diariamente contra os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, a começar por sua vexatória política etarista, que quer a demissão sumária de pessoas com mais de 70 anos. O próprio Presidente Lula não poderia trabalhar no Serpro, no que dependesse do Sr. Amorim.

O péssimo relacionamento com o corpo funcional não para por aí. Chegou até mesmo a mandar os descontentes com sua gestão para que “passem no departamento de pessoal para pedir as contas”. Uma clara demonstração de desprezo pelas pessoas e pela democracia, além de ser uma clara expressão de assédio moral.

Quem vinha amenizando a “linha ditatorial” de Amorim contra os trabalhadores e trabalhadoras era justamente o Diretor de Pessoas, Marco Sobrosa, que passou a ser perseguido por combater o etarismo e o assédio moral. Agora, Amorim quer a demissão de Sobrosa por ele ser um freio contra suas medidas de opressão. Marco Sobrosa é membro do nosso Setorial, funcionário de carreira da empresa e ex-representante dos empregados no Conselho de Administração, e tem todo o nosso apoio.

Nosso Setorial, se soma as ações das entidades dos trabalhadores, sindicatos e FENADADOS (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Processamento de Dados, Serviços em Informática e Similares) e anuncia que fará uma agenda permanente de lutas até que a normalidade volte ao Serpro.

Precisamos voltar a discutir assuntos de alta relevância para o povo e para o Estado brasileiro, como nossa soberania digital (de fato, não de fachada) e a retomada das políticas de software livre. O governo precisa tomar medidas urgentes para parar esse arroubo autoritário do presidente da empresa. O que só pode ser possível com o seu imediato afastamento.

Coordenação Nacional do Setorial de Ciência & Tecnologia/Tecnologia da Informação do Partido dos Trabalhadores


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7 pensamentos sobre “Setorial de Ciência e Tecnologia do PT denuncia Presidente do SERPRO por traição e pede a sua demissão

  1. Mas é preciso ver o contexto da situação, a lei determina que pessoas aposentadas não podem ter trabalho registrado ou perdem o direito; Não será essa a situação.

    No mais, a Serpro é uma empresa pública, pertencente a todos os brasileiros e deve ser regida conforme as leis brasileiras, não por conveniência de partidos e suas ideias internas, do contrário nos tornaremos uma nação mesquinha, sem respeito pelos cidadãos que pagam o sustento do Estado.

    Grato

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    • O foco nem é este da Idade. É o da Soberania Nacional, inclusive a digital. E é o PT que esta no Governo e defende esta soberania. A Oposição defende nossa submissão incondicional ao império americano. É esta a razão de eu publicar este manifesto e é isto que tá descrito na introdução, que fiz justamente com a parte do manifesto que fala sobre isto.

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    • Aliás, vou te dizer : O SERPRO ainda é público, por que o Bolsonaro perdeu a Eleição. Por que ele estava na lista das empresas a serem privatizadas, assim como a dataprev. Esta aliás, já tem parte de seus serviços executados por terceiros, o que já teve o efeito de mais 40 milhões de aposesntados e outros beneficiarios terem seus dados jogados no mercado negro de dados .

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