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Para ANJ, governo só pode subsidiar papel-imprensa. Cobrar imposto, não

blog do zé

Numa reação que não mede fronteiras e nem a função da mídia na sociedade, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) brasileira condena uma lei sobre papel-imprensa proposta pelo governo eleito e reeleito democraticamente da presidenta Cristina Kirchner, aprovada soberanamente pelo Parlamento argentino. A lei passou na Câmara e agora vai para o Senado.

Para a entidade dos barões da nossa mídia, governo só pode subsidiar papel-imprensa. Cobrar imposto de importação, não. Para a ANJ e para os donos da imprensa por ela representados, ao governo só cabe financiar com juros quase negativos a construção de fábricas de papel deles mesmos. Como acontece no Brasil.

Mas, não pode, ele (governo) participar de empresas que fabricam papel-imprensa e distribuir para todos. Querem que distribua apenas para alguns, como gostariam os barões da mídia argentina, famílias proprietárias dos jornais “Clarin” e “La Nacion”, que apoiaram a ditadura militar e toda sua repressão que o mundo hoje conhece.

Ora, papel-imprensa é um produto como outro qualquer. Não pode ser monopolizado. E a informação, idem, não pode ser concentrada e monopolizada com controle do papel, da distribuição, da publicidade via dumping e, em alguns casos, via métodos ilegais.


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