O ano bom que fechamos, sinaliza para um ótimo ano que teremos em 2012. A colheita dos frutos da semeadura feita durante os 8 anos do Governo Lula já possibilitam dizer que as safras do desenvolvimento e da distribuição da riqueza serão cada vez maiores nos anos que virão. Descrevo abaixo, logo após o vídeo do Pronunciamento da nossa Presidenta, o email que recebi de um colega de trabalho, O Sergio Lima de Oliveira, o Serginho, e que traduz o que a grande maioria dos brasileiros, estes que acreditam e participam desta semeadura permanente, continuam a construir no presente e no futuro. No Brasil, finalmente o futuro está presente. A mensagem de fim de ano da Presidenta Dilma reafirma o compromisso e a certeza dos bons frutos para 2012 e também para os muitos anos que virão.
O mais importante ainda está por vir
O enfrentamento à crise
as políticas públicas
Reverter os impactos da crise internacional que têm feito a economia empacar será a questão número um da agenda de 2012. Os riscos advindos dessa crise abrem uma oportunidade para a atual presidência: há condições objetivas para uma transição da eterna agenda de estabilização para uma nova agenda de mudanças e desenvolvimento. Os países europeus que vão se curvar ao FMI e que desejam conhecer o seu futuro não precisam de “bola de cristal”; basta conhecer a história econômica desastrosa da América Latina dos anos 1990. Lembra-nos em muito a liberdade e a desfaçatez dos executivos do FMI no Brasil nos anos do neoliberalismo. Tal qual no Brasil, as exigências do FMI são as mesmas: austeridade e sacrifícios (por parte da população). Concretamente, no primeiro trimestre se deve ver um aprofundamento da inflexão da política macroeconômica, para livrar o país de uma recessão. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o “Minha Casa, Minha Vida” são apostas líquidas e certas. Significam injeção na veia da economia, com uma estrutura de implementação já organizada. O Brasil Sem Miséria, que mostrou avanços substantivos em 2011, trará dados ainda mais palpáveis e em maior volume, consolidando também quase uma década de Bolsa Família na estrutura de políticas públicas do Estado. Basta que se perceba que as condições objetivas estão dadas e que se aguente com paciência a gritaria de setores rentistas e seus agregados, minoritários, elitistas, mas muito barulhentos. É fácil identificá-los. São os que acham que investimento em assistência social é clientelismo; que mais dinheiro para a saúde é gastança; que prioridade para a educação deve ser na base de muito discurso e pouco recurso. Esse pessoal tem ultimamente patrocinado editoriais dizendo que a desaceleração da economia é algo benéfico. A diminuição dos encargos com a dívida, requisito para a travessia da crise, pode levar a uma mudança de peso: a transição de uma agenda de estabilização para uma agenda de mudanças orientadas por um novo padrão de desenvolvimento.
Que venha 2012, um ano difícil, mas que bem poderia entrar para a história como aquele que encerrou uma década de transição e virou definitivamente a página do Brasil do Real, que vivia em função de sua moeda, para o Brasil de todos, que passou a viver em função dos brasileiros.
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