* por Omar Martins

Primeiramente, por dois singelos motivos: 1) Por Amor a Porto Alegre; e 2) Por acreditar que chegou a hora de renovar a “velha política”.

 Como um professor de Filosofia, começarei pelo “fim”…

Toda minha experiência como professor, gestor público, militante dos movimentos sociais e ex-vereador formou uma sólida convicção que temos os instrumentos necessários para renovar a “velha política”. Tal expressão remete à ideia do tradicional político ainda hoje presente em maioria nos legislativos, que atua como um fugaz administrador de favores e demandas pessoais de uma pequena parcela do “seu eleitorado”. Não participa de movimentos, mobilizações, não media discussões nem conflitos; não promove políticas públicas, atua sempre como um “traficante” de serviços e privilégios. Estabelece “conexões”, em sua maioria não “republicanas” com o poder constituído; descrê e faz pouco caso da organização das pessoas para a melhoria de qualidade de vida de todos . O…