Pescado do Sitio da Prefeitura de Rio Branco

O prefeito Raimundo Angelim e o diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Acre, César Dotto,  realizaram ontem a cerimônia de  entrega dos certificados para  214  formandos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) nas áreas de Eletricista de Alta e Baixa Tensão; Eletricista Instalador Predial;  Torneiro Mecânico, Auxiliar de Manutenção Predial;  Auxiliar Administrativo. O ato ocorreu no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac). Estiveram presentes gestores do programa, a secretária de Assistência Social de Rio Branco, Estefânia Pontes, o secretário de Estado de Desenvolvimento para Segurança Social, Antônio Torres, entre outros.

O Pronatec é desenvolvido pela Prefeitura de Rio Branco através da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcas)   em parceria com o Senai. O programa está no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria. “A vida é não parar de estudar, nunca deixar de acreditar em si mesmo”, disse o prefeito ao estimular os concluintes a não se contentarem apenas com aquela aprendizagem mas seguir se qualificando ao longo da vida.

Criado pela Lei nº 12.513/ 2011 o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego  prevê a oferta gratuita de cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) ou qualificação profissional, tendo como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio e de cursos e programas de formação inicial e continuada para trabalhadores. Estefânia Pontes fez uma deferência ao Senai, instituição que, lembrou a secretária, possui know-how e grande respeito no Brasil e no exterior –daí a garantia da qualidade da formação desses profissionais que receberam o certificado. Estefânia lembrou também que somente uma Presidenta como Dilma Roussef, altamente comprometida com o fim da miséria no País, e um prefeito como Angelim, dedicado nessa causa é que se chegou  à aquele momento. Citou também que em função desse esforço Angelim foi recentemente reconhecido como o melhor prefeito entre os 26 das capitais brasileiras.

Fim do ciclo de miséria

Dentro do Pronatec o Governo Federal destinou recursos e ofertas de vagas do programa, que é  específico para as famílias incluídas nos programas sociais, priorizando, os beneficiários do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), sendo sua denominação Pronatec Brasil Sem Miséria.

A oferta dos Cursos de Formação Inicial e Continuada   para o público dos Programas Sociais do Governo Federal soma – se aos esforços do Programa Brasil Sem Miséria, tendo como foco a priorização das famílias que se encontram em situação de extrema pobreza e pobreza no país. Este possibilita a qualificação profissional e a possível inclusão no mercado de trabalho e produtivo das pessoas em situação de vulnerabilidade social. Estão atreladas as ações de intermediação de mão-de-obra e ao fomento da inclusão produtiva, além de incentivar as pessoas qualificadas a retornar a “sala de aula”, proporcionando a elevação da escolaridade.

Capacitação continua avançando

O Município de Rio Branco, nas ofertas de 2011, pactuou junto ao Governo Federal e junto às Unidades Ofertantes Senai e Senac 30 turmas de Cursos FIC, totalizando 702  alunos matriculados.

No Senai foram ofertados doze cursos, totalizando 343 pessoas matriculadas, sendo que destes oito cursos estão sendo concluídos até esta data, somando 214   alunos formados pelos cursos do Pronatec Brasil Sem Miséria.

O Processo de Inscrição e Seleção foi realizado pelos sete Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)  priorizando as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e BPC.

O QUE ELES DISSERAM

“É um projeto de grande valor  para os que mais necessitam de formação profissional”.
Raimundo Moreira de Mesquita, formando no curso de torneiro mecânico, orador da turma

“Todos estamos muitos envolvidos para que o cidadão seja capacitado”.
Antônio Torres, secretário de Estado de Desenvolvimento para Segurança Social

“Não fui tratado de forma indiferente. Não tive dificuldade nenhuma para fazer este curso”.
Romário  Barros, 22 anos, é deficiente visual e se formou em auxiliar administrativo