Pronatec Brasil Sem Miséria, uma das estratégias da Inclusão Produtiva Urbana, registrou 119 mil matrículas desde 2011 nos estados da região
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Falcão destacou que a marca de 1,1 milhão de matrículas realizadas no Pronatec Brasil Sem Miséria comprova que a população mais pobre tem interesse e vontade de se qualificar. Só na região Norte foram quase 119 mil matrículas realizadas em 268 municípios. R, até o final deste semestre, serão ofertadas mais 78,7 mil vagas.
Ele lembrou que o Pronatec Brasil Sem Miséria dá apoio às outras estratégias da Inclusão Produtiva Urbana, como os programas Crescer e Microempreendedor Individual (MEI). Na região Norte, os beneficiários do Bolsa Família fizeram, entre setembro de 2011 e dezembro de 2013, 51,9 mil operações pelo Crescer, que oferece crédito a juros mais baixos. Até fevereiro deste ano, 73,7 mil beneficiários do programa de transferência de renda se tornaram MEIs na região.
Eixos – “O Brasil Sem Miséria abriu oportunidades para a população mais pobre, pois entende que a pobreza tem várias dimensões”, reforçou o secretário, depois de apresentar os três eixos do plano: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos. Falcão explicou que o Bolsa Família garante a complementação de renda de modo que nenhuma família tenha ganho mensal per capita abaixo de R$ 70 (R$ 77, a partir de unho). “É um recurso que vai direto para a população mais pobre. Hoje, o Bolsa atende 14,1 milhões de famílias. Ou seja, 1 em cada 4 brasileiros é beneficiário do programa.”
No Norte, 1,7 milhão de famílias – 40% da população da região – são beneficiários do Bolsa. “São recursos que fazem a diferença na economia local porque trazem dinamismo. Nesses 10 anos, o programa conquistou reconhecimento e é referência para outros países”, observou ele, lembrando que cada R$ 1 investido no programa estimula um crescimento de R$ 1,78 no Produto Interno Bruto (PIB).
O secretário também falou sobre o reajuste de 10% nos limites de renda que demarcam a pobreza e a extrema pobreza, medida anunciada pela presidenta Dilma Rousseff na semana passada. Com a iniciativa, o benefício médio passa de R$ 150 para R$ 167 por mês. “Aqui na região Norte, o benefício médio é um pouco maior [R$ 200], porque as famílias têm mais filhos”, explicou. Desde o início do governo Dilma Rousseff, o benefício médio pago pelo programa teve aumento real de 44%.
Inclusão ndash; Outra estratégia do Brasil Sem Miséria é a busca ativa, ação que identifica as pessoas em extrema pobreza que não tem acesso aos serviços públicos. Ao localizá-las, o Estado as inclui no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. “A busca ativa mudou a forma de atuação da assistência social e de todos os agentes públicos porque ela vai atrás das famílias para incluí-las no cadastro e encaminhá-las aos serviços de proteção social”, disse Falcão.
No Norte, explicou ele, a estratégia tem o reforço de 121 lanchas que auxiliam as equipes volantes dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) a encontrar aqueles que mais precisam dos programas sociais em áreas de difícil acesso, considerando-se as grandes dimensões territoriais da região. Entre 2011 e fevereiro de 2014, a Busca Ativa incluiu 156,8 mil famílias da região no Cadastro Único. No Brasil, foram incluídas mais de 1,1 milhão de famílias.
A Oficina Regional de Inclusão Produtiva Urbana reúne gestores e técnicos de 43 municípios da região Norte e prossegue até esta quinta-feira (8), no Beira Rio Hotel.
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