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Cada vez mais e melhor presença do Brasil no mundo (Programa da Dilma)

BricsJunto à reconstrução das políticas econômicas e sociais, os Governos Lula e Dilma tiveram de realizar  uma profunda mudança na presença do Brasil no mundo. O segundo governo Dilma dará continuidade a esse processo, em sintonia com as transformações pelas quais vem passando a cena internacional. A prioridade à América do Sul, América Latina e Caribe se traduzirá no empenho em fortalecer o MERCOSUL, a UNASUL e a Comunidade dos Países da América Latina e Caribe (CELAC), sem discriminação de ordem ideológica. O Brasil buscará antes de tudo a integração da região, por meio do 

fomento do comércio e da integração produtiva. Para tanto, dará ênfase especial à integração financeira e de suas infraestruturas física e energética. As transformações econômicas, sociais e políticas dos últimos anos em nosso continente habilitam a região a ser um importante ator no mundo multipolar que hoje se está desenhando.
Da mesma forma será dada ênfase a nossas relações com a África, com os países asiáticos – – a China é nosso principal parceiro comercial – e com o mundo árabe. A importância dada aos países do SUL do mundo, que têm expressão concreta nos BRICS, não significa desconsiderar os países desenvolvidos.
Bem ao contrário, é de grande relevância nosso relacionamento com os Estados Unidos, por sua importância econômica, política científica e tecnológica, sem falar no volume de nosso comércio bilateral. Critério semelhante é válido para nossas relações com a União Europeia e com o Japão.Nossa presença no mundo será marcada pela defesa da democracia, pelo princípio de não-intervenção e respeito à soberania das nações, pela luta pela paz e pela solução negociada dos conflitos, pela defesa dos Direitos Humanos, pelo combate à pobreza e às desigualdades, pela preservação do meio-ambiente e pelo
multilateralismo. Queremos construir igualmente mecanismos que protejam todas as formas de comunicação – a internet, em particular – assegurando a privacidade da cidadania, das empresas e dos Governos.
A prioridade que conferimos a uma visão multilateral do mundo nos conduz e conduzirá a lutar pela reforma dos principais organismos internacionais, como a ONU, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial,
entre outros, cuja governança hoje não reflete a atual correlação de forças global.
A política externa tem sido e continuará sendo mais do que um instrumento de projeção do Brasil no mundo.  Trata-se de um elemento fundamental de nosso projeto de nação.


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