A ocupação (número de vagas disponíveis) no estado aumentou 0,6% em relação a julho, o que significa cerca de 1,7 mil vagas abertas, e o índice de desemprego manteve-se estável, com 5,9%, enquanto no mês anterior havia sido de 5,7%; segundo a Pesquisa Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA) referente ao mês de agosto de 2014, o rendimento dos trabalhadores ocupados também apresentou uma variação positiva, de 1,1% em relação ao mês anterior
O crescimento na ocupação e na média salarial são os principais destaques da Pesquisa Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA) referente ao mês de agosto de 2014, apresentada nesta quarta-feira (24) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/RS) e a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS).
Segundo o estudo, a ocupação (número de vagas disponíveis) aumentou 0,6% em relação a julho, o que significa cerca de 1,7 mil vagas abertas, e o índice de desemprego manteve-se estável, com 5,9%, enquanto no mês anterior havia sido de 5,7%. O rendimento dos trabalhadores ocupados também apresentou uma variação positiva, de 1,1% em relação ao mês anterior. Entre os assalariados, foi de 0,7%. Com isso, entre setembro do ano passado e setembro de 2013, o rendimento médio real apresentou crescimento de 4,3% – de R$ 1.653,00 para R$ 1.724,00. O salário médio real cresceu 5,5% no mesmo período.
“Quanto ao nível ocupacional, acreditamos que essa possa ser uma tendência para o segundo semestre, quando há injeção de recursos na economia, com o 13º salário e as festas de final de ano, que sempre aquecem o mercado. Se permanecer essa expectativa, teremos a menor taxa anual de desemprego de nossa série histórica, iniciada em1992”, afirmou a economista e supervisora da pesquisa, Jaqueline Cristiane dos Santos.
O aumento de 6 mil pessoas contratadas no setor do comércio (1,8%) e de 4 mil na indústria de transformação (1,4%) também foram os pontos mais significativos da amostragem. Em outras áreas, como os serviços, onde houve a diminuição de 0,1% nos empregados, e na construção, com menos 0,9%, a variação é consideradas como natural e estável para os setores.
Em agosto, o número total de desempregados na Região Metropolitana de Porto Alegre foi de 108 mil pessoas, 4 mil a mais do que no mês anterior. Esse aumento ocorreu por conta do ingresso de 14 mil pessoas no mercado de trabalho e, mesmo com a contratação de 10 mil indivíduos, restou um contingente ainda não empregado.
O emprego assalariado teve redução de 0,6%, o que representa 7 mil empregos a menos. O setor privado apresentou redução nos empregos – com e sem a carteira assinada -, num total de 5 mil a menos do que em julho. Já o setor público recebeu 8 mil empregados no mês. Porém, o número de autônomos (4,1%) e de empregados domésticos (3,4%) cresceu no período, assim como as demais posições (2,5%), que incluem profissionais liberais, empregadores e empresas familiares. Juntas, garantiram o crescimento injetando mais 17 mil pessoas ocupadas.
“Estamos contentes com os resultados que demonstram que algumas políticas que estamos desenvolvendo, principalmente com o Pronatec e outros cursos de qualificação, estão mostrando resultados e mantendo os índices de desemprego muito baixos. Esperamos melhorá-los ainda mais até o final deste ano”, ressaltou o secretário adjunto do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Elomar Feijó.
Doze meses
Entre agosto de 2013 e agosto de2014, a taxa de desemprego total reduziu de 6,5% para 5,9% na Região Metropolitana, o que significa que cerca de 14 mil pessoas foram incorporadas no período. Esses números foram alcançados por conta da diminuição da população economicamente ativa (que está empregada ou em busca de trabalho) em 48 mil pessoas. Tanto para a taxa de desemprego como para a diminuição da massa de rendimentos, que apresentou uma redução de 3,6% no período para ocupados e de 3,4% para assalariados, o comportamento deve-se à diminuição do nível ocupacional, principalmente por que os jovens (até 29 anos) têm ingressado mais tarde no mercado de trabalho.
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pq eh tudo burro
sou Ana mélia e Aécio!
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