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Eleição será decidida nos dois últimos dias, alerta Tarso

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“Na véspera da votação de 2002, outra pesquisa apontava 55% para o candidato do PMDB e 39% para Tarso (fonte). O resultado das urnas, no entanto, foi uma diferença apertada: 52,67% a 47,33%.”

Assim que a primeira pesquisa do segundo turno no Rio Grande do Sul foi divulgada, o candidato à reeleição pela Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PCdoB, PTB, PR, PPL, PTC, PROS), Tarso Genro, se dirigiu aos seus quase 65 mil seguidores no Twitter. “Quem luta por um projeto de sociedade para defender os mais pobres e melhorar a vida de todos não se impressiona. Vai à luta”, escreveu.

A sondagem, realizada pelo instituto Datafolha e contratada pelo grupo RBS, foi divulgada na manhã desta quinta-feira (16). Conforme a consulta, o governador Tarso tem 40% dos votos válidos e indica a possibilidade de que outros 22% de pessoas votem pela reeleição.

Na rede social, Tarso lembrou o índice de aprovação de sua gestão. “Nenhum governo aqui no RS chegou com 36℅ de bom e ótimo e só 17℅ de ruim e péssimo. Vamos em frente, confiantes na sabedoria do nosso povo”, salientou o governador.

O candidato à reeleição alertou seus seguidores para que não se deixem influenciar pela matemática dos institutos de pesquisa. “Lembrem-se das pesquisas no primeiro turno. A eleição será decidida nos últimos dois dias. Obter dez pontos no segundo turno contra um não é tão difícil como obter cinco pontos contra seis concorrentes. Nossa busca é crescer dez pontos. Nada de lamúrias. Energia e confiança no nosso povo”, convocou.

História mostra erros de pesquisas

Tarso não citou, mas certamente deve ter se lembrado de eleições passadas em que inclusive, sua própria candidatura foi prejudicada por sondagens equivocadas. Na disputa eleitoral de 2002, por exemplo – em que enfrentou Germano Rigotto, do PMDB – o cenário a uma semana da votação apontava que seu oponente possuía 58% das intenções de voto, enquanto Tarso tinha os mesmos 35% de agora. (fonte)

Na véspera da votação de 2002, outra pesquisa apontava 55% para o candidato do PMDB e 39% para Tarso (fonte). O resultado das urnas, no entanto, foi uma diferença apertada: 52,67% a 47,33%.

Já no segundo turno das eleições de 2006, Olívio Dutra aparecia com 32% das intenções de voto e Yeda Crusius (PSDB) tinha 68% a semana da eleição. (fonte)

Na pesquisa divulgada na véspera da eleição, a diferença era de 55% para a candidata tucana e 35% para Olívio (fonte). No entanto, o resultado das urnas foi de diferença pequena entre os candidatos. Olívio teve 46,07 % dos votos e Yeda Crusius 53,97%.


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