O Brasil hoje foi surpreendido por um Estudo “extra oficial” (Segundo Marcelo Nery)do IPEA afirmando que a pobreza aumentou. Por que? Por que a tal linha de pesquisa adota conceitos ultrapassados de pobreza. Ela se aferra a ideia de que a pobreza é financeira e unidimensional. Conceito ultrapassado que não leva em conta o acesso das pessoas a bens e serviços. É simples: Um beneficiário do Bolsa Família é agricultor no nordeste. Ele recebe o Bolsa Família e pode até estar na faixa econômica de extremamente pobres. No entanto ele também é beneficiário do Programa água para todos e tem uma cisterna em casa, que lhe possibilita ter uma horta onde cultiva parte dos alimentos que sua família consome. Nem uma cenourinha é contabilizada na tal “linha de pesquisa” extra oficial” do IPEA. Não leva em conta a distribuição de alimentos através do PNAE, Programa Nacional de Merenda Escolar que chega em praticamente todas as crianças pobres e não contabiliza também o acesso a outros serviços e programas coordenados pelo Plano Brasil Sem Miséria. É por isto que diferentemente deste estudo com complexo de ” vira-latas” do IPEA, construído para alimentar o discurso mafio midiático e da oposição, , o Banco Mundial tem outra leitura, conforme mostra a matéria abaixo:
A queda na pobreza multidimensional foi de 76% entre 2004 e 2012
O trabalho foi apresentado por economistas do Banco Mundial em oficina técnica promovida pela Iniciativa Brasileira de Aprendizagem por um Mundo sem Pobreza (World without Poverty – WWP), projeto conjunto do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Banco Mundial e Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O estudo considerou pobres de renda aqueles que ganham até R$ 140 mensais. O valor é maior do que a linha de extrema pobreza brasileira, de R$ 77 mensais (equivalente a US$1,25 diário). Se a pobreza crônica considerasse apenas a população em situação de miséria, o percentual da redução seria ainda menor do que o 1,6% da população identificado pelos autores do trabalho.
O trabalho, focado na pobreza multidimensional, considerou, além da renda, sete dimensões da pobreza: se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola, os anos de escolaridade dos adultos, o acesso à água potável e saneamento, eletricidade, condições de moradia e, finalmente, a bens, como telefone, fogão e geladeira.
A pobreza é considerada crônica quando são registradas privações em pelo menos quatro das sete dimensões. O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou que o Plano Brasil Sem Miséria foi organizado de forma a enfrentar a pobreza em suas diferentes dimensões, garantindo renda, mas também cuidando de melhorar as oportunidades para inserção econômica dessas famílias, assim como o seu acesso a serviços.
“Construímos o Plano Brasil Sem Miséria olhando o conjunto da população pobre e extremamente pobre”, explicou ela. “Sempre agimos de maneira multidimensional e os dados do Banco Mundial comprovaram isso.”
Para a economista do grupo de Desenvolvimento Humano e Proteção Social do Banco Mundial, Anna Fruttero, coautora do estudo, o fato de um indivíduo ser pobre monetário e multidimensional aumenta a probabilidade de ele seguir na pobreza. Ela participou da oficina técnica “Dimensionamento e caracterização da pobreza no contexto de sua superação: os limites dos indicadores clássicos e as novas propostas metodológicas”. “O objetivo tem que ser a erradicação da pobreza crônica”, afirmou.
“O que nos estimula”, disse a ministra Tereza Campello, “é que os dados do Banco Mundial mostraram que nossa ação foi eficaz, pois conseguiu atingir a pobreza crônica”. Ela destacou ainda que o trabalho apresentado pelo Banco Mundial considerou dados até 2012 e que os resultados seriam ainda mais surpreendentes se tivessem sido computados dados de 2013, que incluem já os efeitos de programas como Água para Todos, Minha Casa, Minha Vida, e Mais Médicos.
Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa
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Esse estudo que nos foi apresentado pelo jornal da globo, deixou-nos surpreso e meio atônito, pois, a Senhora Presidenta Dilma passou, durante a campanha e mesmo antes que, a administração de Lula e agora da Dilma diminuíram ou seja, reduziram em mais de 30% miséria. E agora ela, a globo, vem com esse estudo que me deixou apreensivo, pois eu sempre desconfio de globosta.
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Eu não desconfio da Globosta, eu tenho certeza: é treta pura na cara dura!
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