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Balanço de 20 dias de Sartori no Governo: “Mais perdido que cusco em tiroteio”

Sartori disse durante a campanha que suas boas maneiras vinham da sua mãe.

Sartori disse durante a campanha que suas boas maneiras vinham da sua mãe.

Não cobrem nada do Sartori. Ele foi eleito sem apresentar um programa a sociedade gaúcha. . Mas os gaúchos, imbuídos por uma sanha “anti petista” resolveram escorraçar do governo o Tarso Genro, embora eles mesmos, estes gaúchos, aprovassem o governo do mesmo Tarso Genro. Coisas de gaúcho. A maioria dos brasileiros não compreende. Só talvez os paulistas, que embora emersos numa seca desastrosa, efeito de contínuas más gestões tucanas, reelegeram justamente o responsável pela seca. Sartori não deve satisfações aos gaúchos. Quem deve satisfações aos gaúchos é o marqueteiro enganou os gaúchos, dizendo que o “gringo” é algo que não é. Sartori é só isto. Um sujeito bonachão que governou a cidade de Caxias do Sul, cidade com um dos menores índices de desemprego e de pobreza do Brasil. Diga-se, que nem desemprego e nem redução da pobreza tem a ver com a atuação do Prefeito de qualquer cidade, mas sim com a aposta na redução da pobreza feita pelo d Governos Lula e Dilma. Então dá pra entender por que este sujeito, o Sartori, esta “perdidaço” como governador. Apesar da suposta “crise nas finanças do Estado”, sancionou um aumento para sí, para Deputados, Juízes e toda a turma do “escalão de cima”, de mais de 40% em média. Presionado, tomou uma atitude demagógica, de abrir mão do seu próprio aumento, o que não é possível, a não ser que vetasse a lei. Mas não vetou. O que faz os gastos do Estado aumentarem de forma substantiva, embora outra medida, demagógica tenha sido a “redução de Secretarias”, que embora em menor número, passaram a custar muito mais para o erário público. Sspendeu concursos, reduziu horas extras, que significaram imediata redução na ação da  Operação Golfinho, de segurança e salva-vidas no litoral e já promove fechamento de unidade do Corpo de Bombeiros por todo o Estado. Ou seja, meteu os pés pelas mão. E não foi só por aí. Publico abaixo matéria do Portal Terra. E olha quer a matéria  não é de um Blog petista. É do Portal Terra.

RS: controvérsias ameaçam apoio político de governador

Sartori anunciou ter voltado atrás nos aumentos salariais para si e para seu vice, José Paulo Cairoli (PSD) Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini / Divulgação
Sartori anunciou ter voltado atrás nos aumentos salariais para si e para seu vice, José Paulo Cairoli (PSD)
Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini / Divulgação
Há menos de 30 dias no cargo e no comando de um Estado endividado, o novo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), vem protagonizando uma série de ações controversas. Desde a campanha, Sartori afirma que o Rio Grande do Sul está “quebrado” e que a recuperação exige cortes drásticos. O governador determinou redução de despesas, suspensão de pagamentos e disse que os servidores teriam suas “cotas de sacrifício”. Porém, na semana passada, sancionou o aumento de seu salário, do vice, de deputados estaduais e Judiciário estadual. O custo total do reajuste: R$ 130 milhões aos cofres públicos este ano.

SAIBA MAIS
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Decreto de corte de despesas

Em 2 de janeiro, Sartori baixou o decreto 52.230, que veda por 180 dias o pagamento de despesas anteriores, contratos de prestação de serviços terceirizados ainda não adjudicados e a celebração ou prorrogação de convênios que impliquem em despesas. O decreto também prevê a obrigatoriedade da readequação da prestação de serviços terceirizados caso não haja disponibilidade orçamentária.

O governador garantiu que áreas essenciais, como saúde, educação e segurança não seriam afetadas. Porém, as “excepcionalidades” precisam ser “plenamente justificadas” e encaminhadas para análise da Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira.

Até agora, não há informações de quantas solicitações chegaram à Junta, formada por quatro secretários de Estado e um número não divulgado de técnicos. O secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, estima que o decreto possa gerar uma economia de R$ 600 milhões em 2015 (o equivalente a 10% dos gastos de custeio), mas não detalha os números.

Em função do decreto, já ocorreram problemas nas áreas da saúde e segurança. Na saúde, o governo precisou rever a suspensão de pagamentos de médicos do IPE Saúde, o plano de saúde dos servidores estaduais. Na segurança, a questão da suspensão do pagamento de horas-extras de bombeiros, que ocasionou até o fechamento de um quartel na região Metropolitana de Porto Alegre.

Nesta terça-feira o subcomandante-geral da Brigada Militar (BM), Paulo Stocker, confirmou que haverá redução de 40% nas horas-extras da corporação, mas disse que o policiamento nas ruas não será afetado.

Aumento dos salários
Em dezembro, a Assembleia Legislativa aprovou diferentes projetos de reajustes nos subsídios das cúpulas do Judiciário, Legislativo e Executivo. Os do Judiciário foram encaminhados pelo próprio Judiciário. O do aumento do subsídio dos deputados, do governador, do vice e dos secretários de Estado foi apresentado pela Mesa Diretora da Assembleia.

Os valores dos aumentos:
Governador: de R$ 17,3 mil para R$ 25,3 mil – aumento de 45,9%
Vice-governador e secretários: de R$ 11,5 mil para R$ 18,9 mil – aumento de 64,2%
Deputados estaduais: de R$ 20 mil para R$ 25,3 mil – aumento de 26,34%
Cúpula do Judiciário: de R$ 25,9 mil para R$ 30,4 mil – aumento de 14,60%

O reajuste da cúpula do Judiciário manteve os salários no teto constitucional. Os deputados estaduais só podem ter reajustes a cada quatro anos. O governador, o vice e os secretários não tinham os subsídios reajustados há oito anos. Sartori sancionou todos os projetos. Ante a repercussão negativa, voltou atrás e abriu mão do próprio aumento. Ele e o vice deverão devolver a diferença todos os meses.

Crise nas finanças
Sartori declara que a situação das finanças é muito pior do que ele pensava, mas não apresenta oficialmente estudos ou levantamentos. Sob a justificativa da crise, secretários já falaram em corte de cargos em comissão, em extinção de estatais e em falta de dinheiro para pagar a folha a partir de março. O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, estima que o déficit chegará a R$ 5,5 bilhões em 2015 (cinco vezes o déficit de 2014, que foi de R$ 1,2 bilhão) e promete detalhar até o final do mês como chegou ao dado.

Desde a transição, circula entre aliados um levantamento feito pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) para o Movimento Brasil Competitivo (MBC), que tem como presidente fundador o empresário Jorge Gerdau Johannpeter.

Na semana passada, integrantes do governo vazaram que o estudo apontaria déficit de R$ 7,1 bilhões, também sem apresentar as bases utilizadas. A vinculação a uma consultoria privada e os questionamentos sobre como o diagnóstico foi encaminhado desagradaram a outra parte do governo. Ninguém no Executivo quis se manifestar publicamente sobre o número, sob o argumento de que ele não foi encomendado pelo governo e não ‘bate’ com os dados da Fazenda.

No MBC a informação é de que, em função de um acordo com a atual administração estadual, a entidade não pode dar detalhes do levantamento. E, ainda, que o MBC realiza este tipo de diagnóstico previamente em Estados ou prefeituras onde pretende firmar parcerias para melhorar a gestão, que podem ser tanto por contratação direta como por parcerias público-privadas.

Em reação, o PT, que governava o Estado até o mês passado, lançou nota na qual afirma que a crise financeira é uma farsa com objetivo de justificar a venda de estatais lucrativas.


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