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Cunha quer aprovar o “Orçamento Impositivo”, compra legalizada de apoios e votos

Eduardo CunhaEduardo Cunha mostra a que veio. Umas das prioridades anunciadas pelo novo Presidente da Câmara é o “Orçamento Impositivo”. Isto ele coloca inclusive na frente da aprovação do próprio Orçamento da União, que ainda não foi aprovado.

O que é o Orçamento Impositivo? 

. As “emendas parlamentares”, uma imoralidade responsável pelo fisiologismo explicito dos parlamentares, e que deveria acabar, pois individualiza recursos do Orçamento Federal, no entendimento dos mesmos parlamentares agora deve ser”obrigatório” ao governo. Uma barbaridade. Emendas Parlamentares são daqueles instrumentos legais, porem totalmente imorais. Pela lei das emendas parlamentares, cada deputado e cada senador tem um “quinhão” do orçamento federal, para fazer o que quiser. Estas “emendas” feitas pelos parlamentares não precisam ter nada a ver com planos de governo ou de gestão pública. Elas servem para o parlamentar “comprar” a “fidelidade” de Prefeitos e Vereadores, beneficiados eleitoralmente com as obras advindas destas emendas. Ao mesmo tempo, governos sempre usavam a liberação dos recursos ou não, para pressionar parlamentares a votarem em outras votações de interesse do governo. Cada parlamentar tem direito a indicar mais de R$ 10 milhões à peça orçamentária. São 513 deputados e 81 senadores quem passam a deter em números de hoje, mais de 6 BILHÕES do orçamento anual do governo. Além disto, ainda há as Emendas de Bancada, que podem totalizar mais de R$ 70 bilhões. Faltam hospitais e outras estruturas públicas, que no geral também fazem parte das reclamações dos mesmos parlamentares, mas estes recursos são utilizados para as mais absurdas obras, como “pórticos” nas entrada das cidades e outras bandalheiras. O Governo, todos os anos, faz um esforço para que os parlamentares utilizem estas “emendas” para reforçar as estruturas públicas necessárias para o bom andamento dos serviços públicos, mas dentro do planejado a cada ano para ser aplicado, e não de acordo com o interesse individual (eleitoral) do parlamentar. Pois os “senhores” parlamentares, sob a batuta do novo chefe, querem aprovar em 2ª votação o “Orçamento IMPOSITIVO” que é nada mais nada menos, que obrigar o Governo a pagar estas “emendas”, mesmo que elas não tenham absolutamente nada a ver com o Planejamento das ações e políticas públicas do Governo Federal, responsável pela aplicação do orçamento.

O Brasil precisa de uma Reforma Política sim. Mas feita por uma Constituinte EXCLUSIVA e SOBERANA, por que de parlamentares como estes que aí estão, não há o que esperar, senão a satisfação de seus próprios interesses.

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