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Descaradamente, Moro toma partido e defende seus delatores

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Não faltava mais nada. Moro, um Juiz, que pela própria ética da Magistratura deveria ficar publicamente equidistante de posições políticas, mas que preferiu usar métodos no mínimo controversos e manter em cárcere privado vários cidadãos, para força-los a delatar outrem, agora vai a público, com nota oficial, atacar uma fala da Presidenta da República. Mostra assim de forma clara, qual é seu verdadeiro objetivo desde o início da tal Operação Lava Jato: Não é a corrupção, mas o golpe institucional paraguaio que ele busca. Moro mostra com a nota que toma partido e tem lado. E portanto deveria ser afastado Operação Lava Jato. O ” Golpe paraguaio” que aliás, também tem outras frentes, no TSE e no TCU. O Presidente do TCU Augusto Nardes, político da antiga Arena e do PP, virou Presidente do TCU justamente por indicação política do Congresso Nacional. Aliás, embora se chame Tribunal, o Tribunal de Contas é uma estrutura de Assessoria do Congresso Nacional, ou seja é um órgão politico. Mas Augusto Nardes, indicado pela Câmara dos Deputados, criticou a Presidenta Dilma justamente por que ela se defendeu politicamente do Golpe que vem sendo orquestrado. Diz ele que a PresidentA deveria se preocupar com a “técnica” , e justamente por isto ele Nardes pretende votar contra a Prestação de Contas do Governo. Ele questiona inclusive a manutenção permanente da Garantia do Pagamento do Bolsa Família aos beneficiários, sendo este aliás um dos argumentos para “rejeitar”  as contas da Dilma. O Golpe continua armado e em andamento. É preciso resistir. O ataque não é contra a corrupção ou contra Dilma e o PT simplesmente. É contra a democracia. E em consumado o golpe, quem perderá serão o Brasil e os brasileiros.

Vai matéria do Brasil 247 sobre o “Golpe paraguaio” modelito Moro

Para o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato no Paraná, ao comparar operação com delações na ditadura, presidente Dilma Rousseff ofende o Supremo Tribunal Federal, “que homologou os principais acordos de colaboração, certificando-se previamente da validade dos pactos e da voluntariedade dos colaboradores”; ao se manifestar sobre o vazamento de trechos da delação do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, presidente disse: “Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é que é. Tentaram me transformar em uma delatora”; “Mesmo juízo de inconsistência cabe às equiparações inapropriadas entre ‘prisão cautelar’ e ‘tortura’ ou entre ‘criminosos colaboradores’ e ‘traidores da pátria'”, rebateu Moro no ofício que defende a manutenção da prisão preventiva do empresário Marcelo Odebrecht

Brasil 247 – O juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato no Paraná, contestou as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff aos delatores do esquema de corrupção montado na Petrobras.

Em viagem aos EUA, a presidente se manifestou sobre o vazamento de trechos da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, da UTC: “Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é que é. Tentaram me transformar em uma delatora”.

Ela ainda comparou os delatores ao traidor da Inconfidência Mineira, Joaquim Silvério dos Reis, e a presos políticos que entregaram companheiros sob tortura na ditadura militar.

No final de um ofício divulgado nesta quarta-feira (8) em que defendeu a manutenção da prisão preventiva do empresário Marcelo Odebrecht, Moro rebateu as declarações sem citar o nome da presidente.

“Mesmo juízo de inconsistência cabe às equiparações inapropriadas entre ‘prisão cautelar’ e ‘tortura’ ou entre ‘criminosos colaboradores’ e ‘traidores da pátria'”, escreveu Moro. “Não há como este Juízo ou qualquer Corte de Justiça considerar argumentos da espécie com seriedade.”

O juiz também destacou que a delação de Pessoa foi homologada pelo STF. “São eles [os comentários sobre Silvério e a ditadura], aliás, ofensivos ao Egrégio Supremo Tribunal Federal que homologou os principais acordos de colaboração, certificando-se previamente da validade dos pactos e da voluntariedade dos colaboradores”, escreveu o juiz.


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Um pensamento sobre “Descaradamente, Moro toma partido e defende seus delatores

  1. E esse tucanalha naziMoro, foi juiz quando? No caso BANESTADO, Gianete, Lava Jato? Não passa de um golpista labão, que atenta contra a Constituição. Tem vaga para golpista de toga, não. Golpe paraguaio, ele vá dá na pátria dos ancestrais dele, no Brasil, NÃO!

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