Marcelo Auler revela, em seu blog, que deve sair nos próximos dias o resultado da sindicância que apura as circunstâncias da escuta colocada na cela da Alberto Yousseff, denunciada por seu advogado quando a Operação Lava Jato ainda não envolvia desvios na Petrobras e, sem acordo de delação premiada, o doleiro ainda se recusava a responder aos interrogatórios, para não se incriminar.

Pelo menos, é a promessa contida no ofício do Delegado Roberto Mário da Cunha Cordeiro,  Corregedor Geral do Departamento de Polícia Federal, enviado ao juiz Sérgio Moro, que garante que “até o final do mês” apresentará as conclusões.

É o segundo procedimento apuratório sobre o grampo, pois o primeiro, feito em Curitiba, teve muitos sinais de ter sido uma “operação-abafa”: afinal, era a própria hierarquia da Superintendência da PF o objeto da sindicância.

Auler, numa detalhada narrativa, conta todos os detalhes do caso, que pode resultar em complicações na legalidade de parte das provas obtidas na Operação. Acompanhe em seu blog.