
O governo federal e municípios brasileiros fizeram as contas e estimaram em R$ 32,8 bilhões o volume de dinheiro que vai reforçar a roda da economia em 2016 com o acréscimo de R$ 92 no salário mínimo – de R$ 788 o piso passa a valer R$ 880 a partir de sexta-feira (1º de janeiro).
Só da União, as despesas com pagamento de servidores, pensionistas e aposentados vai consumir mais R$ 30,2 bilhões no ano, enquanto as prefeituras vão gastar outros R$ 2,6 bilhões.
Os dados são do Ministério do Planejamento e da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e foram divulgados em seguida ao anúncio do novo mínimo. O ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto, concedeu entrevista coletiva à imprensa em que fez avaliações pelo governo sobre o novo piso e seu impacto sobre a economia.
Considerando-se o número de trabalhadores (48,3 milhões) que recebem o mínimo, estimado pelo Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) em estudo divulgado na tarde de segunda-feira (29), a injeção global de dinheiro no mercado será ainda maior – de pelo menos R$ 57 bilhões com o pagamento dos R$ 92 adicionais para cada um.
Esse reforço significa receita para a cadeia produtiva do consumo e também manutenção de empregos no mercado de trabalho, fatores fundamentais para conter a deterioração das condições de vida decorrentes da retração na economia.
De acordo com o Dieese, dos trabalhadores que recebem o piso, 22,5 milhões são aposentados e pensionistas; 17,49 milhões têm carteira assinada (incluídos 3,99 milhões de domésticos) e 8,2 milhões são autônomos (em geral, não recebem 13º e, portanto, entraram na estimativa com apenas 12 salários anuais).
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias
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