A matéria que publico a seguir é do FERNANDO BRITO no Blog TIJOLAÇO. Mais uma aberração produzida pela banda podre da Polícia Federal. Conjecturas sem nenhuma prova plausível viram “relatório” da PF para tentar incriminar Lula, de novo. Antes era o Triplex do Guarujá, que desapareceu da mídia assim que apareceu um triplex dos Marinho vinculado a uma Off Shore identificada na Lava Jato. Aí foi o Iate de late de 4 mil reais da Dona Marisa, que até nota fiscal tem e as caixas de cerveja que Lula toma. O Sítio, que tem dono, e que Lula utiliza nos fins de semana, é devassado e até antena de telefonia celular que esta próxima vira alvo de “relatório”. A PF virou antro de fofoca. E pior, fofoca golpista. Atentam contra a verdade e contra o país. Debaixo do nariz do governo, montam um Estado Policial amparado pela condescendente atuação de Procuradores e com o apoio tácito, quando não militante, até mesmo de Juízes da mais alta côrte do país. O fascismo se alastra e através da plutocracia se instala nas entranhas do Estado com o beneplácito do Ministério da Justiça, órgão do poder executivo, que em não agindo com firmeza e propondo punições aos policiais que vilipendiam a lei, poderia no mínimo falar a sociedade sobre as ilegalidades que estão sendo cometidas e que só são possíveis por que o PT e seu governo resolveram ser “republicanos”. Ser republicano não é deixar a bandalheira correr solta. Mas do Ministro da Justiça ouvi outro dia falando sobre as denúncias da Miriam contra FHC. Entre as várias frases ditas, e que até agora não tiveram nenhuma consequência prática, está lá um retumbante “…sem a busca de factoides, sem a busca de exposição da imagem…”. Mas e a imagem do Lula, que esta permanentemente sendo exposta por estes biltres golpistas, aí pode???
Vai a matéria do Brito, mostrando como atuam alguns (?) policiais federais que estariam atuando “sem a busca da exposição da imagem”, segundo o Ministro. Então tah!
Mesmo sem poder trabalhar, com uma febre que me persegue desde domingo, não posso deixar passar o absurdo que estamos vivendo.
A Polícia Federal, aquela que há mais de um ano não consegue descobrir quem colocou uma escuta clandestina dentro de suas próprias instalações, produz e divulga um relatório onde diz que, “não temos provas, mas pode ser que Lula tenha sido beneficiado por recursos da Odebrecht”.
Vejam: “Assim, caso a rubrica “Prédio (IL)” refira-se ao Instituto lula, a conclusão de maior plausibilidade seria a de que o Grupo Odebrecht arcou com os custos de construção da sede da referida entidade e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva.” A mensagem, fique claro, é de 2013.
O que será que leva um imbecil a escrever tal coisa num relatório – convenientemente vazado para a imprensa “amiga”? Aliás, um relatório escorregadio, na base do “pode ser”, “não temos certeza, mas…” e um inacreditável “as possíveis conclusões (sic) aqui apontadas podem estar equivocadas”.
Seria risível, se não fosse trágico, por vir de uma autoridade policial.
Não leva 5 minutos para ver que a “sede da referida entidade” , o Instituto Lula, está lá, construído e com a mesma aparência, além do mais.
Os nossos delegados da Polícia Federal já ouviram falar no Google?
Coloco aí em cima as imagens do Google Earth de 14 de dezembro de 2008 e a atual.
E usei a de 2008 porque o Earth já tinha, nesta época, mais definição nas imagens . Porque mesmo no arquivo de 2002 dá para ver que a edificação está lá, com a mesma aparência.
Clicando na imagem ela se ampliará.
Até com 39 de febre dá pra ver que o prédio é o mesmo.
Mas “não vem ao caso”, não é mesmo? Já se lançou a suspeita, o “disseram”.
O camarada que produz um relatório destes tem de ser afastado, não por razões políticas, mas por incompetência.
Quem expõe a honra alheia sem base não pode reclamar de ser exposto como incapaz e irresponsável, no mínimo.
Pior: com este grau de irresponsabilidade, que tipo de credibilidade podem merecer “investigações” policiais tratadas desta maneira leviana?
São estes os “gênios” a que repórteres tão obcecados e incapazes de investigar quanto eles reproduzem, sem um mínimo de cuidado crítico.
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