
As aparições cinematográficas transmitidas pela grande mídia pre-julgam e condenam diante da opinião pública quem pode ser inocente.
Leio no Portal CONJUR o descalabro: Na ânsia de aparecer, PF faz condução coercitiva da pessoa errada. Uma parte da PF gosta mesmo de um circo e de aparições midiáticas. Vejam que transformaram o Japonês da Federal, condenado já em duas instâncias da Justiça, em herói da mídia e dos coxinhas ignorantes. Pois a turma esta se esmerando tanto em fazer estas aparições cinematográficas, que para além de condenáveis por que servem de pré condenação e execração pública, acabam pegando e pré julgando gente inocente. Segue abaixo o artigo que me chamou a atenção e deveria servir de alerta sobre o circo máfio midiático que esta sendo montado no Brasil e que tem como único objetivo desestabilizar o país a serviço de sabe-se lá que forças além do tucanato incompetente.
PF se recusa a comentar erro em condução coercitiva de advogado
Depois de cinco dias, a Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal decidiu que não irá comentar o erro que resultou na condução coercitiva indevida do advogado Marco Antonio Biondo Pereira Mattos durante a deflagração, na quinta-feira (25/2), de mais uma fase da operação zelotes — que investiga um esquema de compra de decisões do decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda (Carf).
No mesmo dia a ConJur entrou em contato com a Polícia Federal questionando o ocorrido. Nesta terça-feira (1/3), a assessoria de imprensa da PF respondeu: “A Superintendência optou por não comentar o equívoco no levantamento de um dos alvos da operação”.
O alvo da operação era o advogado Marcos Antônio Biondo, que mora em Porto Alegre e atuou como consultor jurídico tributário da Gerdau até dezembro de 2015. No entanto, durante o levantamento dos dados do advogado, foi indicado o endereço de Marco Antonio Biondo Pereira Mattos, que mora em São Paulo e nunca atuou na área previdenciária.
Após a Polícia Federal bater à sua porta às 6h da manhã da última quinta-feira (25/2) para cumprir um mandado de busca e apreensão e um de condução coercitiva, Pereira Mattos teve de ir até a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Lá, com a ajuda de sua esposa que pesquisou no celular o nome correto do alvo da operação, conseguiu explicar o mal entendido. Ela encontrou o nome do ex-consultor da Gerdau no Linkedin e mostrou ao delegado quem era o verdadeiro alvo da investigação. As informações levantadas foram acrescentadas aos autos e passadas aos coordenadores da operação.
O advogado Domenico Donnangelo Filho, do Morais Donnangelo Toshiyuki Gonçalves Advogados (MDTG), acompanhou Pereira Mattos durante a operação. Em sua opinião o erro foi grosseiro: “Apesar de ter uma pequena semelhança nos nomes, não é nada que pudesse levar ao erro”, afirma. Segundo Domenico, a situação causou profundo constrangimento para Mattos. “O erro foi tão grosseiro que os policiais desistiram da busca assim que chegaram à sua residência. No entanto, a situação causou um profundo constrangimento”.
Comissão de Prerrogativas
O caso foi denunciado pelo próprio Pereira Mattos à Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, que ainda não tomou uma decisão a respeito. “Passei por um enorme constrangimento dentro da minha casa e na presença da minha mulher, meu filho de 12 anos, o zelador e o síndico do prédio. Além da vergonha de ter meu nome e imagem indevidamente expostos em um procedimento criminal”, diz ao pedir que a OAB-SP tome providências e faça um desagravo público.
Para Mattos, todos os envolvidos são responsáveis. “Sinceramente eu não sei de quem foi o erro, mas acho que todos (PF, MP e juiz) têm responsabilidade na condução e fiscalização do processo. Uma simples pesquisa no Google (que qualquer criança sabe fazer), antes da emissão de qualquer mandado teria evitado todo o ocorrido”, afirma. O advogado pretende ainda ingressar com uma ação indenizatória contra o Estado.
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