A matéria que publico abaixo, é anterior a “condução coercitiva” de Breno Altman do Portal Opera Mundi feito pelo mesmo juiz Sérgio Moro, que como demonstra a matéria abaixo, censura jornalistas na maior cara de pau. A “república do Paraná” não beira o fascismo. Ela é o fascismo. E depois das ações de hoje, perseguindo jornalistas e blogueiros, fica evidente este caráter também implementado na tal de Lava Jato. Não investigam desvios ou corrupção na Petrobras. Perseguem todos que defendem o Estado de Direito. E ainda tem gente achando que a Lava Jato um dia atingirá políticos da oposição. Já atingiu. E aí o Ministério Público trata de protegê-los, como é o caso de Eduardo Cunha, acusado, com prisão solicitada, mas nunca implementada e de Aécio Neves, citado pela enésima vez em delações e que nunca é sequer chamado a depor. Ou o STF toma as rédeas deste juiz, ou além de pagar com a destruição da Petrobras e da Industria Nacional de Construção Pesada, pagaremos também com nossa liberdade e nossa democracia.
“Nova era dos juízes no Brasil? Eles podem gravar suas conversas privadas, mas você não pode gravá-los em público”. Correspondentes internacionais criticaram a atitude de Sergio Moro de proibir que sua palestra fosse gravada; ele ainda vetou perguntas da plateia e exigiu que jornalistas não fizessem anotações

O juiz Sérgio Moro foi um dos convidados a discursar no evento “Combate à corrupção: desafios e resultados. Casos Mãos Limpas e Lava Jato”, realizado na terça-feira (29), em São Paulo. E, para a surpresa de muitos, o magistrado vetou que sua participação fosse gravada, proibiu que jornalistas digitassem as declarações em tablets ou celulares e ainda exigiu que o canal de TV online do Ministério Público Federal, que transmitia a palestra, interrompesse as filmagens enquanto ele falava.
A plateia sequer teve o direito de fazer perguntas ao juiz. As arbitrariedades não passaram despercebidas por correspondentes internacionais que acompanhavam o evento. Nas redes sociais, eles reclamaram da atitude de Moro.
A jornalista canadense Stephanie Nolan escreveu no Twitter: “Um policial federal acaba de me acusar de gravar ‘clandestinamente’ uma palestra pública concedida pelo juiz Sérgio Moro e tentou pegar meu telefone. Ironia demais?”.
Descubra mais sobre Luíz Müller Blog
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
Republicou isso em A Estrada Vai Além Do Que Se Vê.
CurtirCurtir