Jacques Távora Alfonsin
No crescente número de escolas ocupadas por estudantes, agora crescendo em quase todo o país, verifica-se uma forma de protesto coletivo, em tudo semelhante a muitos outros realizados por milhares de agricultoras/es, procurando garantir o seu direito de acesso à terra, pela reforma agrária. Em cada ocupação de latifúndio, acampamento, assentamento, audiência pública ou passeata promovida contra a violação desse direito, quase sempre aparece esse lema levado pelas/os manifestantes: ocupar, resistir e produzir.
A explicação para isso é simples, repetida até o cansaço de tanto ser gritada, mas não ouvida. A reforma agrária, prevista em mais de uma lei e na Constituição Federal, é permanentemente impedida pela força econômica latifundiária, hospedada nos três Poderes da República, suficiente para imobilizá-los. Trata-se de uma verdadeira invasão inconstitucional de soberania, capaz de trocar todo o ordenamento jurídico da nação pelos interesses de quem pretenda esbulhar terra indígena…
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