Jacques Távora Alfonsin
Na tarde do dia 30 de maio passado, um sábado, em horário não previsto para atos processuais próprios das ações submetidas ao Poder Judiciário, um juiz e um promotor de Porto Alegre foram fazer, informalmente, uma visita a uma área urbana da cidade, onde residem dezenas de famílias pobres, rés de uma reintegração de posse, pronta para receber sentença definitiva, já que toda a prova requerida para isso tinha sido produzida e as alegações de quem se encontrava envolvido na lide também já tinham sido juntadas ao processo.
As partes litigantes, seus/suas advogadas/os e as próprias famílias moradoras da gleba urbana em disputa, tinham sido prevenidas anteriormente da possibilidade dessa visita. Num misto de curiosidade e temor, um número expressivo de rés/us da referida ação e as lideranças de uma associação recentemente criada por elas/es, receberam as autoridades, um vereador interessado em sua defesa e o advogado…
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