Nos rincões, onde médicos Cubanos expulsos por Bolsonaro iam e atendiam bem o povo, os médicos brasileiros se inscrevem mas não vão. Vai a seguir mais um exemplo desta negativa dos médicos brasileiros, proposital, por que se inscrevem mas não irem. No caso, é no Amazonas. Índios ficam sem atendimento médico. Bolsonaro, que expulsou os médicos cubanos, vai tentar esconder as vagas não preenchidas e o povo que fica sem atendimento, em especial estes povos, como os indígenas, que ele pretende exterminar como cultura e como nação. Segue matéria do insuspeito G1
/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2018/11/27/jam2ed_271118_saida_medicos.jpg)
Médicos cubanos causaram desfalta após saída de programa do Governo Federal — Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Mais de 95% das vagas do Programa Mais Médicos ainda não foram ocupadas nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) no Amazonas, segundo o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (COSEMS-AM). Ao todo, foram ofertadas 92 vagas, e 87 médicos fizeram adesão. No entanto, até esta terça-feira (8), apenas quatro se apresentaram para trabalhar nos DSEIs. Nos municípios do Estado, apenas 40% dos médicos inscritos se apresentaram.
Foram 8,5 mil vagas disponibilizadas em todo o país pelo Ministério da Saúde desde o dia 20 de novembro do ano passado, com o objetivo de preencher a lacuna deixada com a saída dos médicos cubanos do programa. No Amazonas, foram 322 oportunidades abertas, e – apesar de 312 médicos inscritos – apenas 95 se apresentaram para trabalhar.
A situação mais preocupante se encontra dos DSEIs do estado. Em dezembro, o G1 mostrou que uma área com 17 mil indígenas e 120 aldeias estava na lista dos distritos que concentravam quase 60% das vagas não ocupadas pelos médicos. O DSEI de Parintins contava, na época, com somente um médico.
Segundo os dados divulgados nesta terça pelo Ministério da Saúde, dos nove médicos que se inscreveram para atuar neste distrito, nenhum se apresentou.
Situação dos médicos nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs)
| Número de vagas | Região de Saúde | Número de adesão | Apresentou-se | Não apresentou-se | Desistiu | Total |
| 92 | 7 DSEIs | 87 | 4 | 83 | 0 | 87 |
O Distrito Sanitário Especial Indígena de Manaus teve todas as dez vagas preenchidas durante o período de inscrição e foi o único que recebeu médicos para trabalhar. No entanto, até esta terça, apenas quatro se apresentaram.
Municípios
Nos 60 municípios com 230 vagas ofertadas, 225 médicos fizeram inscrição para trabalhar no lugar dos profissionais cubanos. Ainda assim, até a última divulgação dos números, apenas 91 médicos se apresentaram para começar a atuar.
Ao todo, 58% dos médicos inscritos não foram até seus respectivos postos de trabalho. De acordo com o COSEMS, 131 ainda não se apresentaram e três desistiram da inscrição.
Adesão dos médicos nos municípios do Amazonas
| Número de vagas | Região de Saúde | Número de adesão | Apresentou-se | Não apresentou-se | Desistiu | Total |
| 230 | 9 regiões/60 municípios | 225 | 91 | 131 | 3 | 225 |
As desistências ocorreram nos municípios de Itacoatiara e Careiro, ambos na Região Metropolitana de Manaus. Em 23 municípios, nenhum dos profissionais cadastrados apareceu para trabalhar.
Sem médicos, sem recursos federais
Em nota, o COSEMS-AM afirmou que os municípios e Distritos de Saúde Indígena podem ficar sem recursos federais por falta de médicos.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/2/E/cNz2hATkute64hC8pZzQ/whatsapp-image-2018-12-12-at-15.23.14.jpeg)
Hixcaryanos vivem em aldeia isolada à margem do Rio Nahmundá — Foto: Douglas Henrique e Paulo Frazão/Rede Amazônica
Descubra mais sobre Luíz Müller Blog
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.