Educação/Rio Grande do Sul

Muita gente contribui com o Pedágio Solidário para os Professores gaúchos em Greve (Vídeo)

No 1º vídeo da Rede Soberania em 2020, acompanhei emocionado o apoio e a solidariedade da população e dos trabalhadores aos Professores Gaúchos em Greve. Em meia hora centenas de pessoas, incluindo vendedoras de lojas próximas se aproximaram para contribuir com dinheiro e gêneros alimentícios para os Professores em Greve. Os Professores do RS estão ensinando uma Lição de Cidadania e o povo trabalhador esta retribuindo com muita solidariedade.

Que em cada cidade do Rio Grande se montem pedágios Solidários com os Professores. Muito mais do que com o Salário, isto tem a ver com salvar a Educação Pública para nossos filhos e netos, pois ela esta sob o ataque criminoso do neo liberalismo e de seu discursos de “estado mínimo”. Quem terá dinheiro para pagar Escolas Privadas, quando já não houverem mais Professores e Escolas Públicas?

Leia matéria do Correio do Povo sobre o movimento na Esquina Democrática e que tende a se estender por outras cidades do RS.

Cpers arrecada alimentos e recursos para professores em dificuldade

Reunião entre sindicato e o governo está prevista para a manhã de 10 de janeiro

Pedágio visa ajudar professores em situação mais grave financeira, segundo Cpers

Pedágio visa ajudar professores em situação mais grave financeira, segundo Cpers | Foto: Reprodução Twitter / CP

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O Cpers Sindicato promove, na tarde desta quinta-feira, um pedágio solidário, na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. A entidade arrecada alimentos e valores em dinheiro para serem encaminhados aos professores em pior situação financeira.

“Vamos encaminhar para os colegas que estão com o ponto cortado, sem 13º e passando por uma situação extremamente triste de falta, quase, de subsistência. Nós temos professores já com ordem de despejo, corte de luz, extremamente difícil. Fizemos esta ação para ajudar aqueles mais vulneráveis”, explicou a presidente do Cpers Helenir Schürer.PUBLICIDADE

Por volta das 14h30min, uma comitiva do sindicato esteve no Palácio Piratini. A assessoria do governador conversou com Helenir na porta do palácio. Ela solicitou que a reunião entre Cpers e Secretaria da Educação, prevista para a manhã do dia 10 de janeiro,  seja antecipada para o dia 6. “A ideia é que mais rapidamente possamos fazer com que os alunos sejam atendidos. As aulas só serão recuperadas quando tivermos a certeza que não teremos corte no ponto ou que não iremos trabalhar de graça”, afirmou Helenir. O governo não sinalizou se há possibilidade de antecipação do encontro.

Seduc condiciona negociação à conclusão do ano letivo

Em nota, a Secretaria da Educação informou que “só haverá negociação em relação ao corte do ponto dos grevistas após a recuperação total do ano letivo”. Segundo o texto, 115 escolas (de um total de 2,5 mil) continuam totalmente paralisadas em função da greve dos professores.

A Seduc ressalta ainda que alunos que precisarem de documentação para comprovar encerramento do ano letivo, para ingresso em universidades e cursos técnicos, devem procurar as escolas ou a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) da região em que residem. A Pasta contabiliza oficialmente 25 dias de paralisação, entre 14 de novembro e 19 de dezembro. Parte dos professores, porém, virou o ano ainda em greve.

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