A Compra de Políticos esta tão comum, que nem a mídia nacional e nem Governos escondem mais e estampam o suborno ou a tentativa dele em documentos e até em manchetes. No Correio Braziliense, a Manchete “Lira e Guedes definem valor da Compra de Deputados…”, e no RS Eduardo Leite apresenta o que parece ser uma proposta para compra de Prefeitos no tema da Regionalização, preparatória a PRIVATIZAÇÃO da CORSAN. A denúncia a partir de documento “confidencial” do Governo do Estado, foi feita pelo Deputado Jeferson Fernandes nas Redes Sociais.
Aqui no RS, o interesse imediato agora, depois da Venda da CEEE pela merreca de R$ 100 mil , aprovada e abonada pela maioria dos Deputados gaúchos, sabe-se lá a que preço, a entrega definitiva da CORSAN para a inciativa privada no entanto tem que passar pela anuência das Câmaras de Vereadores e depois por Prefeitos. O Eduardo Leite decidiu encurtar o caminho atropelando a legislação, segundo Deputado.
É o “Vale Tudo” para desmontar as Estruturas do Estado e entregar nas mãos da Iniciativa Privada:


Sobre a manchete estampada no Correio Braziliense, nem é preciso tecer muitos comentários. No caso da Denúncia do Documento “Confidencial e Restrito” do Governo do Estado, o Leite pelotense se doeu e resolveu tentar escamotear a verdade, mandando uma resposta a imprensa na qual não é preciso nem ler na entrelinha pra saber que é mentirosa. Se não houvesse a sinalização de suborno no Referido Documento, ele não precisaria nem ser Confidencial e nem restrito. Muito antes pelo contrário.
Segue matéria do Correio do Povo sobre a possível evidência de suborno a Prefeitos e a resposta meia-sola do Governo do Estado.
Aditivos contratuais ampliam polêmica sobre projeto de regionalização
Deputado acusou o governo de oferecer recursos aos municípios para que aceitassem os aditivos no contrato
Com a privatização, a adesão de aditivos aos contratos da Corsan com as prefeituras é obrigação legal no novo Marco Legal do Saneamento Básico | Foto: Corsan / Divulgação / CP
Tramitando na Assembleia sem regime de urgência, portanto sem prazo fatal para análise em plenário, os projetos do Executivo sobre a regionalização do saneamento seguem gerando ampla polêmica e críticas. Mais um capítulo da novela ocorreu nesta semana. A Casa Civil reagiu à publicação do deputado Jeferson Fernandes (PT), nas redes sociais, sustentando que o governo extrapola limites da legalidade e da moralidade ao “oferecer recursos ao prefeito de Putinga para que seja aceito aditivos no contrato com a Corsan, sem passar pela Câmara Municipal”
Segundo a nota da Casa Civil, a Corsan está em contato com as prefeituras dos municípios que possuem contrato ativo com a companhia, em processo de privatização, para dar início à assinatura do termo aditivo contratual, obrigação legal imposta pelo novo Marco Legal do Saneamento Básico. O governo sustenta que além da proposta aditiva, a Corsan está encaminhando o plano de investimentos elaborado para cada município e o documento que dispõe sobre a compensação econômica vinculada à prorrogação do contrato, que trata da participação acionária aprovada pela Assembleia Legislativa e estabelecida por lei.
“A publicação feita em uma rede social pelo deputado estadual Jeferson Fernandes contém uma inverdade. Em nenhum momento o governo estadual extrapola os limites da legalidade. Ao contrário, a condução dos processos de assinatura dos termos aditivos observa integralmente o texto da lei estadual acima citada e do novo Marco Legal”, diz trecho da nota.