Baixa adesão ao auxílio caminhoneiro reforça que governo Bolsonaro é sem rumo, critica diretor da CNTTL
O diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer, disse em reportagem à Folha de São Paulo nesta quarta-feira, dia (10), ter ficado “surpreso” com o baixo número de caminhoneiros habilitados para receber o auxílio caminhoneiro.
Segundo a matéria, assinada pelo jornalista Felipe Nunes, apenas 21% do total de cadastrados foram habilitados para receber as duas parcelas: 190.861 caminhoneiros receberam o auxílio nessa primeira etapa.
Para Litti, a baixa adesão pode estar relacionada a uma possível falha no sistema. A expectativa era que o benefício fosse pago para cerca de 600 mil caminhoneiros autônomos cadastrados na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
“Um simples cruzamento de dados entre os órgãos do governo, como a ANTT que tem o cadastro dos caminhoneiros, e o da Caixa Econômica, responsável pelo pagamento, demonstra o quanto esse governo é sem rumo, não tem planejamento e nem organização”, critica o diretor da Confederação.
O diretor da CNTTL completa dizendo que um simples fato de não conseguir equacionar um pagamento, definido em lei, com prazo estipulado grande, evidencia “que esse governo não tem projeto”.
