O dia 12 de junho foi instituído, em 2002, como o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

No Brasil, o 12 de junho foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, pela Lei Nº 11.542/2007, sancionada pelo Presidente Lula. As mobilizações e campanhas anuais são coordenadas pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), em parceria com os Fóruns Estaduais de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador e suas entidades membros.

O símbolo da campanha e da luta contra o trabalho infantil no Brasil e no mundo é o cata-vento de cinco pontas coloridas (azul, vermelha, verde, amarela e laranja). Ele tem um sentido lúdico e expressa a alegria que deve estar presente na vida das crianças e adolescentes. O ícone representa ainda movimento, sinergia e a realização de ações permanentes e articuladas para a prevenção e a erradicação do trabalho infantil.

“Trabalho Infantil não é aquele onde uma criança aprende com a mãe ou com o pai, as lides da casa por exemplo. Trabalho infantil é quando uma criança não tem direito a Estudar e brincar, que é o que criança tem que fazer, e é obrigada a trabalhar, seja por necessidade da família ou exploração mesmo”, diz Flavio Paim, do Instituto Solidariedade, que junto com o Senador Paulo Paim, é um dos mais ferrenhos combatentes contra o trabalho infantil.

Pra criança não ser obrigada a trabalhar, é preciso que suas famílias não passem necessidade e que a gente não confunda aprendizado com trabalho e nem trabalho com aprendizado. Para crianças e adolescentes, Trabalho só é decente se for fruto do aprendizado e não de obrigação imposta por alguém ou pelo meio.

Não deixemos que as agruras que vivemos aqui no RS endureçam corações e mentes.

“Há que endurecer-se, mas sem perder a ternura Jamais”, e nossas crianças de Canoas e do Rio Grande, precisam mais ainda agora, é de muita ternura, de brincar, de estudar, de socializar e solidarizar.