América Latina/política/Venezuela

Candidato da Direita da Venezuela reconhece Vitória de Maduro e acusa Maria Corina de Golpe

Luis Ratti, da Direita Democrática Popular, chega a chamar a líder oposicionista de “assassina” e pedir sua prisão por organizar movimento golpista; 6 candidatos já reconheceram vitória de Maduro

A matéria a seguir, do Brasil de Fato, mostra uma contundente verdade: Quem esta lá dentro, vivendo o processo eleitoral, reconhece o resultado. Só a turma da Direita e dos financiados pelo império não reconhecem o resultado. Já a grande mídia internacional segue a toada da fraude nas eleições. Mas dizem que houve fraude, usando como argumento…as pesquisas. Mas por que estas pesquisas não poderiam ter sido fraudadas? Ainda mais sabendo-se a quem pertencem as empresas e institutos que realizaram as pesquisas? Pois é. E de novo, como naqueles dias que antecederam o Junho de 2013, aqui no Brasil, levaram inclusive partes da esquerda a acreditar em narrativas mentirosas.

Luis Ratti, candidato derrotado na Venezuela que reconheceu vitória de Maduro.Créditos: Reprodução/Instagram Luis Ratti

Luis Ratti, um dos candidatos oposicionistas na eleição presidencial da Venezuela, reconheceu a vitória de Nicolás Maduro e vem acusando Maria Corina Machado, principal líder da oposição venezuelana e que lançou Edmundo González para enfrentar o atual presidente, de organizar um golpe de Estado. 

Nas redes sociais, Ratti disse que, apesar de ser da oposição, reconhece a vitória de Maduro e que, diferentemente do que diz Maria Corina e Gonzáles, não houve fraude no processo eleitoral. Ele concorreu como candidato independente pelo partido Direita Democrática Popular. 

“Hoje, como ex-candidato presidencial e líder político da oposição independente, gostaria de parabenizar o povo venezuelano por um dia de eleição maravilhoso e cívico, e também de reconhecer os partidos políticos, o CNE e o presidente Nicolás Maduro por seu triunfo e reeleição nestas eleições presidenciais de 2024. Também peço paz para o povo venezuelano e justiça contra os geradores de violência, desde já nos colocamos totalmente à sua disposição para garantir a governabilidade e a unidade do e para o povo venezuelano”, escreveu Ratti. 

O opositor, além de acusar Maria Corina Machado de mentir sobre suposta fraude nas urnas, chegou a chamar a líder opositora de “assassina” e vem pedindo sua prisão por convocar as pessoas às ruas em um movimento golpista contra o governo Maduro. 

“María Corina Machado (ASSASSINA) está promovendo uma Guerra Civil, uma perseguição. María Corina Machado é ASSASSINA e CRIMINOSA”, escreveu Ratti ao repercutir notícias não confirmadas que vêm circulando nas redes sobre supostas mortes em meio aos atos violentos encampados pela oposição. 

Ao todo, 6 candidatos reconhecem vitória de Maduro

Além de Luis Ratti, outros cinco candidatos que concorreram contra Nicolás Maduro, da direita à esquerda, reconheceram a vitória do atual presidente. São eles: Benjamín Rausseo, Daniel Ceballos, José Brito, Javier Bertucci e Luis Eduardo Martínez. 

Luis Eduardo Martínez, candidato da Ação Democrática, partido de centro-esquerda, por exemplo, escreveu em suas redes sociais que “o povo venezuelano falou votando”. Ele é deputado e reitor da Universidade Tecnológica do Centro

“É obrigação de todos fazer respeitar essa vontade, a voz do povo (…) A paz na Venezuela passa hoje pelo reconhecimento dos resultados oficiais da eleições presidencial anunciados pelo CNE que proclamam reeleito Nicolás Maduro”, prosseguiu. 

“Todos que participamos dessa eleição nos submetemos às regras e ao árbitro que a regiam. O que nos corresponde agora é aceitar e acatar o veredito do árbitro, que é quem transmite a decisão do povo. Por isso respaldo o CNE e felicito quem o árbitro proclamou como ganhador. Depois que o árbitro pronuncia sua sentença, o que corresponde é passar a página da eleição e começar entre todos o novo capítulo, o da Venezuela reconciliada”, afirmou, por sua vez, Benjamín Rausseo, da Confederação Nacional Democrática.

José Brito, candidato do Primeiro Venezuela, falou em “coerência” ao afirmar que “desde que apresentamos nossa candidatura, dissemos que reconheceríamos não só o resultado, mas também o chamado à paz na Venezuela”. 

*Com informações do Brasil de Fato


Descubra mais sobre Luíz Müller Blog

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

9 pensamentos sobre “Candidato da Direita da Venezuela reconhece Vitória de Maduro e acusa Maria Corina de Golpe

  1. Deixe contar mentira. Maduro Golpista Sanguinários Sujo Ditador . Oprime povo de menores poderes aquisitivo transformau a Venezuela em miséria e povo em miserável.

    Curtir

    • Minha cara Silvanice.

      – 

      Não te deixes engabelar pelo que dizem os órgãos da mídia hegemônica e seus comentaristas.  Veja o caso de Nayib Bukele, em El Salvador?

      Para se reeleger, deu uma “pernada de anão” na Constituição que proíbe a reeleição.

      Por meio de um “arranjo”, um “tapetão” nos tribunais, conseguiu o direito de se reeleger.

      Algum desses comentaristas dos órgãos da mídia hegemônica- supostos especialistas em tudo, que se apresentam como se de cidadãos acima de qualquer suspeita se tratassem – passou a chamá-lo, insistente e exaustivamente, de ditador como é costumeiro fazerem com aqueles que ousam desobedecer à “ordem internacional baseada em regras”, ordem ditada pelos países ricos, Estados Unidos à frente?

      Curtir

    • Já faz quase dez meses que Israel iniciou a sua mais recente operação de terror e de assassinatos ao povo palestino na Faixa de Gaza; já se aproxima de 40 mil pessoas assassinadas, 40% crianças.

      E em todo esse tempo você chegou ou ouvir a ver algum desses órgãos da mídia hegemônica ou comentaristas a afirmarem que Israel é uma ditadura e seu primeiro governante um ditador?

      Óbvio que não, pois Israel é “cós e calça” com os Estados Unidos e a Europa Ocidental, uma espécie de cabeça de que esses países instalaram ali para defender seus interesses na região mais rica em petróleo do planeta.

      Israel é governado por um regime racista, genocida e higienista que já há 76 anos vem reprimindo, torturando e matando palestinos para, literalmente, roubar suas terras e se apossar de suas riquezas.  E, ao invés de descrever para nosso povo como é, na real, esse país, a grande mídia intenta, absurdamente, nos convencer de que Israel é a única democracia da região.

      Perguntas pertinentes.  Há algum país invadido pelas forças armadas da Venezuela por ordem de Nicolás Maduro?  Há alguma pessoa torturada ou assassinada em algum país vizinho por ordem do mesmo?

      Penses nisso, Silvanice, quando a mídia hegemônica estiver chamando Maduro de ditador ao mesmo tempo em que procura te convencer de que Netanyahu é um democrata e Israel uma democracia.

      Curtido por 1 pessoa

  2. Não, meu caro Chico.  Não sou maluco não.

    As palavras que escrevi não saíram de uma cabeça “fora do prumo”, como estás a supor.  Pelo contrário, quando leio caras como os que cito abaixo, consigo me convencer de que não estou louco ou vendo coisas que outros não veem. 

    Coisas que os órgãos da mídia hegemônica, ao se utilizarem à exaustão da lição de Goebbels, procuram evitar que enxerguemos.

    Minhas palavras são resultado da leitura de livros, artigos, ensaios e entrevistas de jornalistas, sociólogos, historiadores, filósofos, nascidos, todos eles, nos Estados Unidos, tais como: Noam Chomsky, Michael Parenti, Stephen Lendman, James Petras, William Blum, Gore Vidal, Howard Zinn, Norman Finkelstein, Tom Engelhardt.

    – Esses autores não são russos, cubanos, iranianos ou chineses, que poderiam ser acusados de nutrirem ódio irracional aos EUA e por isso se comprazeriam em difamar a grande nação do norte. 

    Curtir

  3. “que história é essa jovem?“

    Meu caro Chico Sá.  O que descrevo no meu breve comentário é um pouco da história verdadeira de Israel que pode ser conferida nos escritos dos autores que citei; Chomsky, por exemplo, é descendente de judeus e Finkelstein é judeu.

    Mas também há autores judeus e israelenses a serem consultados se tu quiseres saber “que história é essa”.  Entre eles, Ilan Pappé, Shlomo Sand, Mordejai Vanunu, Miko Peled, Jorge Elbaum, judeu argentino e Breno Altman, judeu brasileiro.

    Curtir

Deixar mensagem para Luiz Müller Cancelar resposta