As pesquisas eleitorais, quando aparecem na grande mídia, são apresentadas simplesmente por números, procurando influenciar o eleitorado. A ultima pesquisa ao Senado, contratada pela RBS é um escândalo. O crescimento vertiginoso da candidata Ana Amélia, funcionária da RBS e candidata do agronegócio, como ela mesma se diz, me faz desconfiar não somente da pesquisa, mas dos interesses de quem as contrata. E mais do que isto, desconfio que a “imagem” é apenas isto: uma IMAGEM, tão somente uma imagem. Goebels, Ministro da Propaganda de Hitler tinha uma máxima: “Repetir muitas vezes uma mentira, transforma esta mentira em verdade aos olhos do povo. Quem viu os Programas da Ana Amélia na TV, e seus materiais de campanha, vê fotografias e reportagens sobre suas aparições nos órgãos de comunciação da RBS. Não há nada alí a não ser auto elogios e referências ao seu passado televisivo e jornalísitco. Para quem gosta do estilo, poder-se-ia até dizer que é uma boa jornalista. Mas é só. Não há nada de conteúdo político. Não há nenhuma posição clara sobre nenhum tema, que não seja cópia dos outros oponentes, Paim, Rigotto e Abgail. Pior do que isto, ao contrario destes, que tem candidato a Governador por respaldar quando chegarem a Brasília, Ana Amélia esconde que é a candidata da Yeda e do Serra. Não tem conteúdo e é da Chapa da Yeda e do Serra. Mas é candidata da RBS. E a pesquisa revela o que o público, mesmo este que vota nela acha: Ela é uma “imagem” de humildade e honestidade. Uma imagem urdida por detrás da câmeras e microfones da RBS durante anos a fio. É por assim dizer, como o Collor, que era um colunista e jornalista, transformado pela Globo no caçador de marajás e Presidente do Brasil. Quem pagou a conta foi o povo Brasileiro. Resta saber se o povo gaúcho pretende dar este aval a RBS, votando numa “imagem” de alguém trabalhador, elegendo a candidata da rede para sabe-se lá quais projetos, ou votará em Políticos, trabalhadores de verdade e reelegerá Paulo Paim para o Senado, homem comprovadamente trabalhador pelos interesses da classe trabalhadora e do Rio Grande do Sul.
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Não sou eleitor da Ana Amélia Lemos nem de ninguém, mas porque só a pesquisa ao Senado está errada? A outra, que praticamente dá a vitória a Tarso no primeiro turno e também é do DataFolha, está correta?
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Caro Andre
Se leste bem a matéria, não questiono os números que trazem as pesquisas, até por que, todas tem números próximos. Questiono é o que há por trás destes números. Uma imagem forjada por anos de aparição midiática, que são transformadas de noite para o dia em referência eleitoral, de quem nunca teve e provavelmente nunca terá o perfil de político ou representante popular de fato. A RBS tem vendido gato por lebre, e não é de hoje. Mas ela só consegue fazer isto por que detem um monopólio midiático no RS, que corresponde ao monopólio que a Globo tem no Brasil. A Globo elegeu o Collor. Os números das pesquisas a época eram verdadeiros. O problema é o que se escondia por detrás dos números das pesquisas, e é exatamente isto que que descrevo. A candidatura da Ana Amélia não esta aí para representar o Rio Grande, mas sim para representar a RBS e o poder que ela continua tendo. É só pra RBS mostrar a sua “força” que ela inventa candidaturas assim. Zambiaisi é outro exemplo evidente disto. Ficou oito anos lá, e saiu fora. Esta, se entrar, fará o mesmo. Por que não esta lá nem por ela nem pelo Rio Grande, mas para ficar marcado na paleta do povo gaúcho, que quem manda aqui ainda são os Sirotski.
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E não pára por aí Müller. Para reforçar sua influência no Congresso Nacional o PRBS lança seu ex vice-presidente Afonso Motta para o legislativo federal.
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E lança o tal vice presidente do PRBS por um partido do campo de alianças do Lula, no caso o PDT. Talvez por isto o PDT do RS tenha subido no papanque do Fogaça aqui. Fogaça não é Dilma e fez questão de deixar isto registrado agora, quando da visita do Michel Temer a ele. O PDT do Rio grande é um partiudo com duas faces ainda. A eleição do Tarso poderá abrir os olhos do PDT, para que retome o rumo do trabalhismo do Getulio e do Brizola e venha tambem aqui no Rio grande para o lado daqueles que de fato defendem o Brasil nos moldes que propôs Alberto Pasqualini aos trabalhistas no século passado. O povo do Rio gRande foi ludibriado nas ultimas duas eleições. Desta feita não será. É melhor ter aqui no Rio grande um Governador do mesmo time da Presidenta Dilma. E aqui só tem um candidato: É TARSO.
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Pingback: ANA AMÉLIA: UMA “VERDADE MENTIDA” « Luizmuller's Blog
pára, tu é um pt fanatico que adora fazer campanha, assim como eu um pp fanatico que acho a ana uma ótima candidata.
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Caro João
O que é um PP fanático? Eu não sou PT “fanático” como dizes. O fanatismo impede a coerência. Me julgo coerente. Não dá pra dizer a mesma coisa de quem contesta a LICENÇA MATERNIDADE e pede voto das mulheres escondendo a sua posição. A Ana Amélia fez comentários emitindo posições claras em seus comentários. Esta nos arquivos do CANAL RURAL, por exemplo, a posição dela sobre Pequenos Trabalhadores Rurais e agricultores familiares. Ela acha que estes são caso de …assistência social. Sbe por que? Por que ela e o teu partido entendem que só os grandes produzem. Na verdade, para a CNA – Confederação Nacional da Agricultura, dos grandes fazendeiros, não precisaria haver “minifundiários”. A terra para eles poderia estar nas mãos de meia dúzia com milhões de hectares cada um. Só que o pequeno produtor rural é aquele que coloca 75% de tudo o que comemos no café da manhã, no almoço e na janta no Brasil. E ela disse que estes que produzem a maior parte da comida que eu tu e todos osbrasileiros comem, não deveriam se aposentar.Para a Ana Amélia esta gente é caso pra “assistência social. Mas pede os votos deles. Tu defenderes isto, só se for por fanatismo mesmo, por que pela razão, tu votarias no Paim, que defende os trabalhadores do campo e da cidade e votarias na Abgail, que por ser mulher trabalhadora, sabe bem a importância da Licença Maternidade na vida das pessoas. Eu sou sensato e sou coerente. Não me chames de fanático. A gente só pode emitir juizos se tiver argumentos para sustentá-los.
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