
Jacqueline participou do Debate nesta terça-feira, com mais 3 outras candidatas e 2 atuais vereadoras que concorrem a reeleição.
Tenho dito e insistido aqui, de que precisa haver renovação na câmara de vereadores. Isto era a dedução minha após acompanhar sessõs da câmara de Porto Alegre. Mas ontem, ao acompanhar a Jac Sanchotene, que é candidata justamente para renovar a câmara, em um debate no SATED – Sindicato dos Artistas e Técnicos do RS, pude comprovar a grande capacidade disscurso, mas a pouca capacidade de lidar com a adversidade das duas vereadoras atuais, presentes no debate. Uma frase dita por uma destas vereadoras “…nós vamos lá, discursamos, brigamos, mas como o Executivo tem maioria lá, acabamos não conseguindo aprovar nossas propostas”. Esta frase, dita em meio a um discurso recheado de frases de efeito, pode até convencer algumas pessoas, mas não convence a população, que votou em outra chapa para o executivo na eleição anterior. Passada a eleição, que é democratica, há quese continuar defendendo seu próprio programa, mas tendo claro que a negociação de propostas e portanto a capacidade de dialogar, é atribuição fundamental de um vereador. Cada vereador ou vereadora representa uma pequena parte do interesse coletivo da comunidade. São 36 vereadores de vários partidos. Então, há que compor propostas entre os diferentes. Esta é a base da democracia. Para isto é preciso ter capacidade de negociação. É só assim, compondo com os diferentes, que se constroem melhorias para o conjunto da sociedade e não o permanente confronto. O permanente confronto pode até eleger este ou aquele, por atrair a simpatia de quem prefere o discurso do que a solução. Mas após um processo eleitoral, numa câmara de vereadores, o que vale para fazer avançar as leis que beneficiem a população, para além da necessária permanente mobilização dos movimentos sociais, é também a capacidade de negociação e o necessário trânsito com todas as forças políticas que transitam naquela casa. E esta capacidade a Jac Sanchotene tem. Mostrou isto como Coordenadora do Movimento Viva Gasômetro, quando mesmo não sendo vereadora, conseguiu negociar a alteração no Plano Diretor da Cidade, inscrevendo nele o Parque e o Largo do Gasômetro, o

O presidente do SATED-RS, Vinicius Caurio, coordenou o debate entre candidatos e candidatas a vereador.
que vai melhorar todo o entorno da gasômetro tanto para os moradores desta região da cidade, como de todos os cidadãos e cidadãs que frequentam a orla do Guaiba nos fins de semana. É também desta foram que a Jac, numa fala rápida, breve, mas concisa, assumiu o compromisso de defender as bandeiras dos Artistas e Técnicos da cidade neste importante debate realizado pelo SATED.
A Jac apresentou as suas propostas para área da cultura no debate do SATED
Originalmente publicado no Blog POR AMOR A PORTO ALEGRE (Este é o verdadeiro)
Publicado por Jac Sanchotene
3,5% do orçamento do Município para a cultura
Hoje o orçamento da cultura é inferior a 1%. Além do fortalecimento da identidade cultural e do desenvolvimento da sociedade, a área da cultura tem um alto grau de empregabilidade. Estudos apontam que para cada pessoa empregada formalmente, cerca de 16 pessoas são contratadas temporariamente.
Reformulação do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre (Funproarte)
Reformular o Funproarte de maneira a ampliar o número de setores da classe artística atendidos pelo incentivo. Além de manter um maior controle do emprego da verba pública, bem como o retorno dado à sociedade.
Homologação da Lei municipal de Incentivo à Cultura
Existe uma Lei Municipal de Incentivo à Cultura, nos moldes das leis federal e estadual de incentivo à cultura, aprovada pela Câmara desde 1992, que ainda não foi regulamentada. A homologação desta lei pode fomentar a cultura local através da isenção dos tributos municipais, o IPTU e o ISSQN.
O jovem da periferia, que tem dificuldade de se deslocar para área central, pode ser integrado ao tecido social através da cultura. A ampliação da cultura também ajuda a reduzir os índices de violência e aumenta os postos de trabalho para a classe artística, gerando emprego e renda.
Criação de uma política municipal de cinema, incluindo a distribuição de filmes
Um dos maiores problemas relacionados ao cinema é a distribuição dos filmes: muitos ficam nas prateleiras sem ser exibidos. A criação de uma cota para a exibição de filmes brasileiros, gaúchos e porto-alegrenses não só prestigiaria trabalhos de qualidade que os cineastas locais produzem.
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